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Vice-prefeita de Curimatá rompe com Reidan Kleber: "falta diálogo"

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A vice-prefeita de Curimatá, Maria das Neves Vogado Jacobina (PDT) anunciou oficialmente o rompimento político com o prefeito Reidan Kléber (PMDB). A decisão foi divulgada, nesta quarta-feira (07) e teria ganhado apoio da maioria dos nove vereadores da Câmara Municipal. Para o prefeito, a situação é natural e não interfere na atual gestão. 


"Faz parte da política. Encaro a decisão da vice-prefeita com naturalidade e comparo a situação com o divórcio: As pessoas se casam no civil, depois se separam e tudo permanece igual. A vida segue e as coisas não param por aqui", disse o prefeito ao Cidadeverde.com.

Com a minoria dos vereadores- apenas três dos nove-, Reidan Kléber desconsidera o atual cenário no legislativo municipal e conta que, para ele, todos são situação.

"A Câmara Municipal de Curimatá é situação. Os vereadores têm que votar em projetos que são a favor do povo, sempre buscando o melhor para o município. Não existem lados e temos que trabalhar juntos pela população", reitera Reidan. 


Em carta enviada à imprensa, a vice-prefeita elenca questões como a ausência de diálogo e o distanciamento com servidor público municipal, entre outras questões, como motivos para o afastamento. 

"Classifico a gestão do prefeito como de desordem generalizada. Há um distanciamento da atual gestão com o servidor público municipal, ausência de diálogo e falta atenção às questões trabalhistas, salariais e de condições de trabalho", destaca a vice-prefeita. 

Em entrevista ao Cidadeverde.com, o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Gabino Nunes de Araújo (PSDB) disse que encara como positiva a decisão de Maria das Neves, que poderá contar com o apoio massivo da Câmara Municipal dos Vereadores. 

"Somos oposição e com esta decisão contamos com seis vereadores. Apoiamos a atitude da vice-prefeita e acreditamos que isso deveria ter ocorrido antes. São muitas falhas de gestão que só vêm acumulando e piorou de 2013 para 2014. É atraso nos salários, falta de professores, irregularidade no fornecimento de merenda escolar, superlotação no transporte de crianças, entre outras situações", aponta Gabino Nunes. 


Graciane Sousa
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