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Suplementos são para atletas e não para usuários de academia

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Comuns entre alunos de academia de musculação em Teresina, os suplementos alimentares não são recomendados para este público e podem trazer problemas de saúde futuros para seus usuários. O alerta foi feito pela professora Sônia Maria Bordin, Phd em Nutrição, que está realizando o curso “Nutrição Desportiva” no 9º Congresso Piauiense e 9º Encontro Interdisciplinar da Federação Internacional de Educação Física (Fiep). O evento acontece até este sábado, dia 10, no setor de Esportes da Universidade Federal do Piauí.

Sônia Bordin, professora do Paraná, disse que os suplementos foram criados para o atleta e não para alguém que frequenta a academia quatro vezes por semana em, no máximo, duas horas de treino. “O atleta tem o exercício direcionado, programado por um período de tempo objetivando a competição, a melhoria do desempenho. O aluno de academia tem como objetivo, em geral, a estética”, explica a nutricionista.


A professora enfatiza que o excesso de proteína pode levar ao aparecimento de tecido adiposo de reserva, aumentando a triglicérides e causando problemas de saúde no futuro. “O Brasil é terceiro país do mundo onde mais se consome suplementos. E não é por atletas”, alerta.

Sônia ressalta ainda que cada indivíduo tem uma necessidade e resultado diferente e que, por isso, deve-se evitar comparações com o colega. “É importante também respeitar os horários da alimentação. Há muitas informações desencontradas sobre que tipo de alimento consumir e a que hora. E existem ainda casos de alunos que não respeitam a alimentação prescrita”, diz.

A nutricionista conclui que não existe uma conscientização sobre a importância da nutrição para o desporto.


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