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Droga do Paraguai era escondida em criação de peixes, revela delegado

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A Polícia Civil do Piauí com apoio da Polícia de Timon prendeu na noite de quarta-feira (21) sete pessoas da mesma família com 91kg de maconha e 5kg de crack na zona rural de Timon. O entorpecente, de propriedade de Reginaldo José de Oliveira Sousa, o Regim, estava escondido em um sítio onde funcionava, como fachada, a criação de peixes.


Segundo o titular da Delegacia de Entorpecentes, Willame Morais, a droga era importada do Paraguai e seria utilizada por Regim, que é irmão do Nego Dé, um dos maiores traficantes da zona norte da capital, para abastecer a região. Reginaldo já responde por onze processos e tem mandado de prisão em aberto por homicídio, por suspeito de matar um dos filhos do Velho Zeza. 



“As investigações estão se desenvolvendo há um ano e nos últimos três meses priorizamos ao trabalho em cima de três traficantes. Ontem, ao meio-dia soubemos que a droga estava sendo trazida para a capital vindo de Timon. Montamos campana e, com auxílio da delegacia regional de Timon, a prisão de Regim foi feita”, descreve.

Com o suspeito foram encontrados 5 kg de crack e um revólver. “Em seguida, nos deslocamos até um povoado de Timon e recolhemos mais armas, munição e aproximadamente 92 kg de maconha. O local de difícil acesso e funcionava como guarda de entorpecente. O sítio é aparentemente sem suspeitas porque era camuflado pela criação de peixes”, declarou o delegado. Entre as armas foi encontrada uma pistola .40, furtada de um servidor do Ibama. 

O delegado Regional de Timon, Joelson Carvalho, afirmou que os sete presos são membros da família de Regim e foram indiciados por foram tráfico e associação para o tráfico. “O Regim assumiu a propriedade da droga e do dinheiro para salvar a esposa, sogro e quem fazia aguarda da droga. Ele confessou em depoimento que a droga vinha de São Paulo”, disse. 

A delegada Daniela Barros, da DPRE, disse que Reginaldo seria responsável por boa parte dos homicídios de Teresina. “Ele está envolvido em uma disputa e rivalidade há muitos anos. Agora estamos investigando todo o caminho que a droga faz para chegar até aqui”, afirmou. 



Presos na operação

Reginaldo José de Oliveira Sousa
Alequixandra Lima da Silva
Roniel machado
Francisco Terto da Silva Filho
José Dionísio da Silva
Maria do Amparo Conceição Carvalho
Marcone Alves da Silva

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Carlos Lustosa Filho

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