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TJ ordena indenização de 150 mil para vítimas de Algodões

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Atualizada às 14h30

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ/PI) deu ganho de causa às famílias vítimas da tragédia da barragem de Algodões. Os valores concedidos são a título de danos morais e variam de acordo com o título de dolo sofrido.

Fotos: Ascom Cáritas/PI

Cada uma das nove famílias que tiveram vítimas fatais vai receber aproximadamente R$ 150 mil. Famílias que sofreram algum tipo de lesão grave vão receber R$ 30 mil. E o Estado terá que pagar R$ 7,5 mil para que sofreu lesões tidas como leves.

A Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi) foi responsabilizada. A instituição apresentou defesa alegando que não possuía responsabilidade pelos serviços de manutenção de barragem. O argumento foi negado. 


Danos materiais
As indenizações referente a dolo no patrimônio de cada família serão pagas após calculo e reajuste. O tempo passado do acidente, até os dias atuais, será levado em consideração. 

Atualizada às 14h30

Cerca de 300 pessoas dos municípios de Cocal da Estação e Buriti dos Lopes estão na manhã desta terça-feira (27) no Tribunal de Justiça do Piauí aguardando o julgamento dos pedidos de indenização relativos à tragédia do rompimento da barragem de Algodões, ocorrida em maio de 2009.



Os manifestantes exibem faixas e cartazes e pedem justiça pelo ocorrido. O pedido de indenização é no valor de R$ 250 milhões, por danos morais e materiais para as vítimas. 

O julgamento que acontece hoje é em segunda instância e o relator do processo é o desembargador Brandão de Carvalho. O início estava previsto para 9h, mas atrasou até as 11h.


Para o secretário regional da Cáritas, Adonias Moura, as famílias apostam que o Estado será condenado novamente ao pagamento das indenizações, assim como aconteceu no julgamento em primeira instância. 

"Esperamos sair daqui com um resultado positivo. Estamos acompanhando essas famílias desde o início e sabemos a importância dessa indenização para os projetos de reabilitação dessas pessoas", explicou o secretário da Cáritas.


Adonias acrescentou ainda que após a decisão no TJ, as famílias irão em passeata até a Assembleia Legislativa, onde está marcada uma audiência pública. O processo culpa a Empresa de Gestão de Recursos (Emgerpi) e o Governo do Estado pelo rompimento.

Jordana Cury
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