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"Até o dia 25/06 muita coisa pode mudar", avisa Themístocles Filho

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (PMDB), afirmou hoje (10) que não acredita que o senador João Vicente Claudino (PTB) irá renunciar à pré-candidatura de reeleição e analisou que até o dia 25 as alianças podem mudar, tanto do lado do governo quanto do lado da oposição.

Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde

O deputado estadual Cícero Magalhães (PT) afirmou na sessão de hoje na Assembleia que o presidente Lula confirmou sua vinda ao Piauí na próxima sexta (13). A motivação da vinda de Lula é lançar a pré-candidatura de João Vicente. Diante das informações que começaram a circular na noite de ontem sobre a possível desistência do senador, colocou-se em dúvida a visita do ex-presidente.

"O deputado Cícero disse hoje que o presidente Lula virá ao Piauí. Ele disse que, nesse momento, não pode receber o título de cidadão na Assembleia por causa das eleições. Imagino que se o presidente Lula confirmou presença no Piauí, será que o ex-presidente do Brasil virá ao Piauí ouvir o senador João Vicente dizer para ele que não será candidato? Acho isso meio fora de rumo", afirmou Themístocles em entrevista ao Jornal do Piauí.


O deputado declarou ainda que a composição das chapas ainda não está fechada e vão depender das definições de quais rumos tomarão os pequenos partidos. "Acho que até o dia 25 vai mudar algo, em todo mundo aí [governo e oposição]. Eu não sei para onde vão os pequenos partidos. O termo pequeno é pejorativo porque na hora da urna o cidadão pode sair grandes. É melhor a gente espera um pouquinho até o dia 25. As convenções devem acontecer até o dia 30. Não pode passar do dia 30", comentou.

Convenção pró-Dilma

A convenção nacional do PMDB, que acontece em Brasília, deve oficializar o apoio à pré-candidatura de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Porém, segundo Themístocles, com "maioria apertada". O presidente da Assembleia admite que o partido está dividido. 


"Acho que vamos vencer a tese de apoio a Dilma numa maioria apertada, talvez 15% ou 16%. Significa uma divisão do partido. Quem é contra não tem alternativa. É porque quem defende a não aliança com o PT não colocou uma alternativa: candidatura, aliança com partido A ou B. Não existe. No meu entender prejudica o partido. O cidadão que é contra deveria ter uma alternativa. Simplesmente dizer que o PMDB deve ficar sem aliança com o partido", disse.

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Leilane Nunes

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