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Grupo Matizes cobra do Estado agilidade contra a homofobia

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Representantes do grupo Matizes solicitaram, em reunião nesta quarta-feira (11) com o secretário Estadual de Segurança Púbica, Luiz Carlos Martins, celeridade na resolução de crimes com suspeitas de homofobia. Apenas em 2014, até o mês de junho, foram registrados seis homicídios evoluindo de supostos casos de intolerância sexual.


“É como se tivesse sido registrado uma morte a cada mês pelo estado do Piauí. E o pior: todos apresentaram requintes de crueldade. Ficamos preocupados com essa realidade”, revelou a coordenadora-geral do Grupo Matizes, Carmen Lúcia Ribeiro. 

No encontro, o gestor garantiu que vai cobrar mais empenho das delegacias de Direito Humano e de Homicídios na resolução dos casos. O delegado Sebastião Escórcio vai se dedicar, integralmente, a investigação dos casos.

“Pedimos mais atenção. O que nos deixaria feliz é que casos como esses não mais fossem registrados. Mas agora, o que esperamos, é que os acusados sejam presos, punidos e que se acabe com essa sensação de impunidade”, relata Carmen.

Nesta semana, o presidente do Conselho LGBT de Teresina foi alvo de ameaças de mortes através de mensagens em um aplicativo de interação. Para o grupo Matizes, a situação gera insegurança e “atiça” sentimentos que deveriam ser excluídos da sociedade.

“Esse tipo de ação insulta ainda mais quem tem pensamentos homofóbicos. Isso que devemos combater a cada dia mais na sociedade. Ficamos com medo e preocupados com essa ação”, analisou a coordenadora do Matizes.

Lívio Galeno
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