O promotor de justiça, Elói Pereira de Sousa Júnior, defendeu o fechamento do hospital penitenciário Valter Rebelo, que fica no complexo do presídio Major César, e afirmou que o local não tem nenhuma condição de receber internos.

“Lá, não é hospital é enganação. Se não fechar pode morrer mais gente”, disse o promotor que pediu a interdição do hospital. O Ministério Público já realizou vistoria junto com a justiça e constatou a falta de médicos, equipamentos e até medicamentos para os pacientes.

Ontem, o corregedor geral de Justiça, Sebastião Ribeiro Martins, determinou o descredenciamento do hospital como manicômio judiciário. Com apoio do juiz de execuções penais, José Vidal, o corregedor pediu que o governo transferisse os internos para uma ala do hospital Areolino de Abreu, no bairro Primavera. 

Elói Pereira disse que no hospital existem 70 internos, sendo 40 presos com transtornos mentais. 

“Somente este ano, quatro internos foram mortos. Falta assistência médica e estrutura para receber esses presos”, disse o promotor.
Ele ressaltou a medida da Corregedoria e disse que é “louvável” a decisão do desembargador Sebastião Ribeiro Martins. “Ou se fecha o hospital ou mais gente vai morrer”, ressaltou o promotor.

 

Flash Yala Sena
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