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Mulher exige que rei da Bélgica faça DNA para provar paternidade

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O caso de paternidade começou em 1999, quando o jornalista e escritor Mario Danneels publicou uma biografia não autorizada sobre a esposa de Albert, Paola. No livro, foi divulgado que Delphine era a filha do monarca e da baronesa Sybille. A história ainda ganhou mais relevância pública em junho do ano passado, quando a artista levou o caso ao tribunal e pediu que os monarcas e a princesa Astrid fizessem um teste de DNA, diante da impossibilidade de reis serem citados pelos tribunais.

Agora, meses depois que Albert abdicou do trono em favor de seu filho Filipe, o escândalo toma novos rumos. A três semanas de julgamento do caso, a história vai novamente para a mídia após uma entrevista da artista à revista “Paris Match”. Delphine acredita que a justiça vai obrigar Albert a passar por um teste de paternidade.

— Se ele se recusar, o caso vai contra ele — afirmou ela à revista.

Albert II nunca admitiu oficialmente a paternidade de Delphine. No entanto, em um discurso no Natal de 1999, ele reconheceu que a sua relação com a rainha Paola passando por um momento difícil.

Delphine sempre tentou averiguar a história e defender seus direitos. Em 2008, ela publicou uma biografia em que aprofundou a relação mantida por anos entre o rei e sua mãe e explicou como a baronesa revelou à ela que o então herdeiro do trono belga era seu verdadeiro pai.

O suposto caso de paternidade é mais um escândalo em uma longa lista de controvérsias que ronda a família real belga nos últimos meses. Em abril, o chefe de gabinete de Albert II, Vincent Pardoen, foi demitido por ordem de seu filho e atual rei, por vazar à imprensa uma carta na qual Paola se defendia das críticas que ela e seu marido lidaram com a hospitalização do terceiro de seus filhos, o príncipe Lorenzo.

Fonte: O Globo

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