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Clima de revolta marca velório do vidraceiro morto eletrocutado

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A família do vidraceiro Geovani de Jesus Silva, 39 anos, diz estar revoltada com a morte do trabalhador por conta da queda de um fio de alta tensão. O corpo de Geovani está sendo velado, neste quinta(13), em sua residência no Parque Brasil. 

 

“Eu sei que eu já vivi essa dor, mas dessa vez doeu mais que todas as outras. Estamos todos revoltados e onde tiver Eletrobras, vão ter mais famílias revoltadas. Meu Deus, nós queremos Justiça”, desabafou a mãe do vidraceira, Cristina Maria de Jesus Filho. 

 

Segundo o irmão da vítima, Domingos de Jesus Filho, a Eletrobras está custeando as despesas com o enterro de Geovani, mas a família irá cobrar na Justiça um reforço maior, já que o trabalhador era casado e pai de uma filha. 

“Ele era um trabalhador e todo o dia fazia o mesmo trajeto, agora está ai a família dele perdendo uma pessoa tão boa. Não tem condição, é mais uma vítima da Eletrobras”, lamentou o irmão. 

Domingos acrescenta que logo após o enterro, a família deve procurar a defensoria pública para que acione a empresa.  

Morte

A morte aconteceu ontem(12), por volta das 17h30, quando ele passava de moto e triscou no fiação de um poste que havia caído com os ventos, durante uma chuva. Geovani morreu na hora.  

Uma moradora do local, na rua Amadeus Paulo, informou que esta é a quinta vez que o fio cai e já matou muitos animais

Eletrobras

A Eletrobras lamenta o ocorrido, está prestando assistência à família e que irá se pronunciar após a perícia técnica. 


Flash de Rayldo Pereira 
Redação Caroline Oliveira
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