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Iapep tem dívida de R$ 122 milhões, mas presidente garante pagamentos

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O presidente o Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí (Iapep), Aluísio Luz garantiu nesta sexta-feira (14), durante entrevista ao Jornal do Piauí, que o pagamento dos aposentados e pensionistas está garantido. Ele admitiu que o instituto vive um momento delicado, com uma dívida acumulada de R$ 122 milhões nos últimos dois anos, mas ganrantiu que vai cumprir os compromissos financeiros junto aos segurados. 

Segundo ele, existem hoje mais de 30 mil servidores inativos que recebem suas aposentadorias e pensões através do Iapep. "Ao longo de anos, a previdência vem tendo dificuldades.  No nosso caso, a arrecadação hoje equivale a metade da folha de pagamento, que é de R$ 100 milhões. A outra metade, por lei, deve ser suplementada pelo Governo do Estado".  

Ele conta que as estimativas feitas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontam que o débito acumulado entre os anos de 2013 e 2014, gira em torno de R$ 122 milhões. "Uma conta que o Governo do Estado tem que pagar ao fundo de previdência", diz Aluísio Luz. 

O fundo de previdência é destinado para cobrir as eventualidade. "Esse fundo é que ao longo dos anos vem tendo dificuldades em crescer". 

Aluísio Luz diz que os meses de março e agosto foram até agora os meus difíceis. "Em março o faltaram R$ 43 milhões. O governo não conseguiu repassar tudo, ficou faltando R$ 24 milhões.  Em agosto, faltaram R$ 48 debito e só foram repassados R$ 18 milhões, ficando um déficit de 30 milhões". 

Em relação ao pagamento do mês de novembro, que estaria ameaçado por conta de um déficit de R4 50 milhões, ele disse que o pagamento está garantido e deve iniciar no dia 28 de novembro. " O secretário de fazenda, Raimundo Neto Carvalho, garantiu que esse recurso para novembro já está assegurado. O pagamento de 13º salário e o salário de dezembro também. Vamos honrar com nossos compromissos".

O presidente conta ainda que está sendo feito um levantamento sobre o débito do estado junto ao fundo de previdência desde o ano de 2005. Esse levantamento será entregue a Assembleia Legislativa e o débito poderá ser parcelado em até 36 meses. "Essa é uma dívida reconhecida e contabilizada que o fundo tem que receber, e vai receber nem que seja parcelado". 

Sana Moraes 
[email protected] 

 

 

 

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