O prefeito Firmino Filho confirmou as declarações do secretário de Saúde, Aderivaldo Andrade, que sem as Organizações Sociais (OS) não terá como colocar em funcionamento as Unidades de Pronto Atendimento (UPA). O gestor alegou a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) como entrave para chamar concursados. Ele falou sobre o assunto durante homenagem aos atletas do Badminton no Escolão do Itararé, neste sábado(29), na zona Sudeste de Teresina. 

A Justiça do Trabalho acatou a ação do Ministério Público do Trabalho que considerava irregular a contratação de pessoal sem concurso público. 

“Enquanto houver essa polêmica, as UPAs não terão condições de funcionar. A Prefeitura não tem meios de custear os gastos com profissionais até por conta da responsabilidade fiscal. As OS são o meio mais fácil de gerir essas unidades”. 

Ele revela que a Prefeitura já atingiu o máximo com contratação de pessoal e por isso não vai poder chamar concursados para atender à LRF. As OS seriam uma solução porque elas não se enquadram na lei, já que não é uma contratação direta de profissionais. 

E acrescenta que as UPAs são uma experiência para melhorar a qualidade da saúde. “A nossa intenção é melhorar o atendimento à saúde. Isso (as UPAs) só trará benefícios para a população. As OS são uma experiência nesse sentido”, argumenta o prefeito. 
 
Reforma administrativa 

O prefeito Firmino Filho se mostrou favorável a uma reforma política na Prefeitura de Teresina, no entanto ressaltou que é necessário um debate mais amplo e que os partidos precisam participar destas discussões. Ele não quis confirmar que mudanças no primeiro escalão serão feitas. “Por enquanto não quero falar sobre o assunto”, limitou-se. 

Flash de Lucas Marreiros (especial para Cidadeverde.com)
Redação Caroline Oliveira
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