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Alunos estão desde maio sem alimentação e água na Casa do Estudante

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Um local para abrigar alunos de várias cidades do Piauí virou depósito de material de construção e sinônimo do abandono. O relato é de jovens que moram na Casa do Estudante do Piauí (CEPI), na Rua Rui Barbosa, centro de Teresina. A CEPI, que é mantida pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc),  começou a passar por uma reforma pouco antes das eleições, mas a obra não prosseguiu.

"Na reforma todas as pias foram quebradas e o que há para atender os 120 alunos na hora de lavar roupa são só 4 pias que foram deixadas. A reforma parou logo após o termino do 1º turno das eleições", disse ao Cidadeverde.com o estudante de jornalismo da UESPI, Franscisco Araújo.

Segundo ele, com a reforma todos os banheiros do Bloco A foram quebrados, além da biblioteca e o restaurante. "Hoje existem apenas pedaços de pau, restos de material de construção que a empresa nunca retirou. A nossa segunda área de lazer virou depósito de material", denuncia.

Entre os problemas enfrentamos pelos estudantes, Francisco afirma que, por conta da reforma, desde maio não há local para os estudantes cozinharem e sequer um bebedor. "Estamos desde maio sem alimentação, desde maio sem bebedouro, sem um monte de coisas e desde setembro com o telhado danificado", relata.

Natal sem energia
Como se não bastasse o problema de falta de estrutura, os estudantes hospedados nos quartos do Bloco B estão há 9 dias sem energia. Quem não viajou para o interior passou o Natal às escuras.

"Estamos sem energia há 9 dias. A reforma da fiação elétrica nunca aconteceu a agora deu pane. São 20 apartamentos no Bloco B", reclama o estudante.

O Cidadeverde.com tentou contato com o secretário de educação Alano Dourado, mas não obteve retorno. No entanto, conseguiu falar com a diretora de gestão da Seduc, Eudina Rocha, que lamentou a paralisação não só da obra da Casa do Estudante, mas várias outras. ""Nesse momento seria prematuro dar um encaminhamento, uma vez que já estamos em processo de transição.  A gente sente muito pela obra ter sido paralisada, queríamos ter feito a  conclusao dessa obra e de outras que pararam por conta da crise financeira", disse.

Hérlon Moraes
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