Cidadeverde.com

Wellington quer botar UPAS para funcionar ainda este semestre

Imprimir

O governador Wellington Dias (PT) passou a terça-feira (20) visitando Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) na cidade de Maringá, no Paraná. A visita tem objetivo de buscar ideias e soluções para colocar em funcionamento as unidades do Piauí que já estão prontas, como a UPA de Oeiras e São Raimundo Nonato.

"Quero encontrar uma solução para que ainda esse semestre possamos fazer funcionar as UPAs de Oeiras e São Raimundo Nonato, que são de responsabilidade do estado e numa pactuação com os municípios fazer funcionar em outras cidades onde temos unidades, como Picos, Floriano, Bom Jesus, Piripiri”, afirmou o Wellington Dias, que estava acompanhado do secretário da Saúde, Francisco Costa, e o secretário da Administração, Franzé Silva.

De acordo com o governador, as visitas têm sido importantes para conhecer e buscar subsídios necessários para trazer as unidades de saúde para o Piauí.

“Pude visitar aqui e ter a experiência da Unidade de Pronto Atendimento que tem três níveis. Uma menor para as regiões com a população menor, chamada tipo I e tipo II para as cidades médias, e a tipo III para onde tem uma população maior. Aqui nós aprendemos e pudemos ter uma pactuação com o Ministério da Saúde que possa viabilizar as condições do financiamento desse sistema,” disse Wellington Dias.

O governador disse ainda que o sistema é positivo e ajuda a salvar muitas vidas no Brasil e que no estado do Paraná, o recurso de custeio da UPA acontece por dois caminhos, pelo repasse físico ou variável, e que pretende encontrar a melhor forma para instalar mais unidades no Piauí.

“É um sistema exitoso com bons resultados, salvando vidas no Brasil. Aqui no Paraná ele tem uma sistemática que permite um caminho que é ter uma parte que pode ser um repasse físico e outro com base na produção, variável. O problema é que hoje a União, pela pactuação, teria que repassar o equivalente a 50% e na prática tem repassado como em torno de 20% a 25%. Acredito que nós vamos encontrar uma solução e o resultado disso vai permitir não só abrir, mas também fazer funcionar Unidades de Pronto Atendimento em Teresina, como por exemplo, a do Renascença”, explicou Dias.

“Nós temos um número significativo de UPAs que estão em funcionamento, mas com dificuldades para os municípios e também outras que nem abriram. Então, nessa negociação o que se deseja é dar uma solução”, acrescentou o governador.

O secretário de saúde afirmou que pôde perceber que a experiência paranaense é muito boa e que servirá de exemplo para a instalação das unidades em todo o Piauí. “Temos já, duas UPAs prontas, em Oeiras e São Raimundo Nonato, e em outras cidades que temos distribuídos no Estado como um todo. Pela experiência que pudemos observar em Maringá, cabe um subfinanciamento em relação ao que é pactuado pelo Governo Federal, o que é pactuado não atende aos 50% do que é o custo real para o funcionamento, mas que é uma discussão que tem que ser feita com o ministério para que a gente possa estar fazendo um reajuste. No entanto, a política da UPA é muito importante para a rede. Pelo que a gente observa, é uma experiência muito boa, e vamos estar absorvendo aqui para que possamos  implantar no nosso estado, disse o  gestor.

Da Redação
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais