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Delegado comenta declarações de juiz sobre inoperância com adolescentes infratores

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O coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Baretta, comentou as declarações do juiz Antônio Lopes, titular da 2ª Vara da Infância e da Juventude, responsável pelo julgamento dos adolescentes infratores, que responsabilizou o Ministério Público e a Sasc da criminalidade envolvendo esses adolescentes em Teresina.

O delegado disse que há servidores públicos que se empenham em exercer seu trabalho. “Existe uma dualidade em tudo isso, porque a polícia civil trabalha, dá a resposta à sociedade e um adolescente como este acaba sendo solto e volta a matar. Eu queria ter dez juízes como ele, que é um magistrado por vocação. Não existem culpados, mas há falta de empenho de muitos servidores públicos que apenas passam no concurso, mas não exercem a sua função e não entendem que precisam servir à sociedade”, afirmou o coordenador.

Baretta citou o exemplo de um delegado de carreira da cidade de São João do Piauí, mas não quis informar o nome, que foi afastado de suas funções, após ser acusado de prevaricação e acabou sendo demitido do Estado. O processo teve início provocado pelo promotor e o juiz local.      

“Ele agora está tentando voltar, através de uma ação na Justiça. O problema é que quando ocorre algum erro, a corda arrebenta sempre do lado do primo pobre que é a Polícia Civil”, destacou o delegado, que acredita que o Estado é mais rígido ao punir policiais do que representantes da Justiça quando não exerce sua função.

 

Flash de Carlos Lustosa
Redação Caroline Oliveira
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