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Piauí piora, mas tem menor índice de homicídios de jovens no Nordeste em pesquisa do Unicef

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O Piauí apresentava em 2012 o menor número de mortes de jovens entre 12 e 18 anos em todo o Nordeste. O dado faz parte do Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgado nesta quarta-feira (28) em uma parceria entre o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise de Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 

Apesar do índice de 2,26 assassinatos para cada mil jovens dessa faixa etária ser o sétimo menor do Brasil, a taxa vem crescendo ao longo dos anos. Em 2009, o IHA do Piauí era de 1,33 homicídios para cada mil adolescentes. Em 2010, caiu para 1,09. Dois anos depois, o índice mais que dobrou. 

A média nacional é de 3,32 por mil. No Nordeste, o índice chega a 5,97 homicídios por mil jovens, sendo Alagoas (8,82) e Itabuna (17,11) o Estado e a cidade com piores resultados, respectivamente. 

A pior capital no ranking é Fortaleza, no Ceará (9,92), a quarta entre as cidades com maior taxa de assassinatos de adolescentes no Brasil. Maceió, com 9,37, e Salvador, com 8,32, aparecem na sequência.

Na região, só Piauí e Maranhão ficaram abaixo da média nacional. Os melhores resultados são de Santa Catarina (1,14), Acre (1,22), São Paulo (1,29), Tocantins (1,43), Roraima (1,80), e Mato Grosso do Sul (1,91). 

A pesquisa foi feita usando informações do DataSUS. Não foram apontadas causas que expliquem o aumento do índice nas cidades do Nordeste.

Veja o resultado do estudo (arquivo PDF)

Fábio Lima
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