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Feito em Casa destaca obra de Olavo Bilac e Hardi Filho

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"Literatura Brasileira" e "Poesia Sempre" são quadros do programa Feito em Casa, que enaltecem a obra de escritores e poetas do Brasil.

No Literatura Brasileira, toda semana a jornalista Jeane Melo conversa com o apresentador Cinéas Santos sobre um autor.

Nesta sábado(7), o destaque foi para a vida e obra de Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, o Olavo Bilac, que nasceu no Rio de Janeiro, em 16 de dezembro de 1865 e faleceu dia 28 de dezembro de 1918.

Olavo Bilac foi um jornalista e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15 da instituição, cujo patrono é Gonçalves Dias.

Conhecido por sua atenção à literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, Bilac era um ativo republicano e nacionalista, também defensor do serviço militar obrigatório em um período em que o exército usufruía de amplas faculdades políticas em virtude do golpe militar de 1889.

O poeta foi o responsável pela criação da letra do Hino à Bandeira, inicialmente criado para circulação na capital federal da época (o Rio de Janeiro), e mais tarde sendo adotado em todo o Brasil.

Também ficou famoso pelas fortes convicções políticas, sobressaindo-se a ferrenha oposição ao governo militar do marechal Floriano Peixoto.

Em 1907 foi eleito "príncipe dos poetas brasileiros", pela revista Fon-Fon. Ele é considerado o mais importante de nossos poetas parnasianos.

Já no quadro "Poesia Sempre", Luana Miranda participa do Feito em Casa declamando poesia e falando um pouco sobre o autor. Sábado(7), o poema lido foi "Artista", de Hardi Filho.

Cearense por contingência e piauiense por opção, Hardi Filho é uma das figuras mais representativas dos integrantes da geração clip.

Jornalista, ensaísta e poeta, Hardi é membro da Academia Piauiense de Letras e da União Brasileira de Escritores do Piauí.

Linguagem simples e musical, notabilizou-se como exímio sonetista.Publicou entre outros, os livros: Cinzas e orvalhos;  Gruta iluminada; Cotovia teoria do simples e Suicídio do tempo.//

Confira a poesia declamada por Luana Miranda!

ARTISTA (Hardi Filho)


No atelier da vida, solitário,

somente em comunhão com a fantasia,

eu fui o artista que criou miragens

para conforto de ânsias infinitas.

 

Eu fui, também, aquele que traçou

formas de vida pelo sentimento;

o gênio louco que ideou amores

para sustento, amparo da esperança.

 

Insano escafandrista dos mistérios,

fui tradutor das emoções do mundo

e desenhista da volúpia eterna.

 

De pé, trêmulas mãos, olhos insones,

fui satanás sedento de domínio,

fui deus criando e alimentando sonhos!

 

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