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"Força Nacional é paliativo, precisamos de planejamento na segurança", diz Marden Menezes

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Cerca de 90 homens da Força Nacional passam a atuar no Piauí nesta segunda-feira (16) e devem permanecer no estado por pelo menos três meses. A vinda dos homens integra ações da Secretaria Estadual de Segurança, em uma tentativa de reduzir os índices de criminalidade. Para o deputado estadual Marden Menezes (PSDB), a presença dos agentes funcionará apenas como um paliativo e diz que o estado precisa de planejamento imediato. Para discutir o tema, uma audiência pública proposta por Marden será realizada no próximo dia 23 na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).

"A vinda da Força Nacional não vai resolver, pode reduzir índices no momento mas não será permanente. Temos vários problemas, como o próprio efetivo da polícia do Piauí, que possui um déficit. Até os equipamentos de proteção individual estão defasados, policiais já usaram coletes à prova de balas vencidos. É preciso resolver isso", disse.

Segundo Marden, o objetivo da audiência é de fato realizar um diagnóstico da situação da violência, além de estabelecer planejamentos a curto, médio e longo prazo para que a população possa acompanhar a implantação das medidas. O deputado destacou que nenhum município piauiense está imune à ação dos bandidos. "A segurança tem que ser prioridade, nenhum lugar está livre dos crimes graves", enfatizou.

A audiência será realizada duas semanas após a posse do secretário de segurança Fábio Abreu, segundo Marden, para que a própria sociedade tenha tempo de conhecer as propostas do gestor. O encontro acontece junto à Comissão de Segurança Pública da Casa. No dia 23, a audiência terá início às 8h no Plenarinho da Alepi e contará com a presença de autoridades competentes e entidades ligadas ao setor.  

 

Da Redação
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