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Justiça paquistanesa liberta 8 dos 10 acusados por ataque a Malala

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Uma corte paquistanesa libertou oito dos 10 acusados de realizar o ataque a ativista Malala Yousafzai, informou a polícia nesta sexta-feira (5). 
Salim Khan, autoridade da polícia local, disse que oito dos dez homens foram colocados em liberdade porque não havia evidências suficientes para conectá-los ao ataque de 2012. A polícia havia dito em abril que os dez homens haviam sido condenados à prisão perpétua em um julgamento à portas fechadas.

O promotor público Sayed Naeem disse que apenas dois dos acusados foram condenados à prisão perpétua e disse que repórteres escreveram errado o que ele havia dito em abril, quando anunciou a sentença para os dez acusados.

“Durante o julgamento, todas as 10 pessoas admitiram e confessaram seu papel no ataque a Malala diante do juiz do tribunal antiterrorismo. Mas só dois deles, Izhar Khan e Israrullah Khan, foram condenados, enquanto os oito restantes foram libertados em 30 de abril de 2015”, disse Naeem.

Em outubro de 2012, a jovem militante pelo direito à educação foi alvo de um atentado dos talibãs paquistaneses  quando retornava da escola em sua cidade natal de Mingora, na região noroeste do Paquistão. Por milagre, o tiro não matou a jovem.

Em estado de coma, Malala foi levada para um hospital de Birmingham, na Grã-Bretanha, onde recuperou a consciência seis dias depois. Malala Yusafzai tornou-se ativista pelos direitos das crianças à educação e foi vencedora do Nobel da paz de 2014.

Fonte: G1.

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