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Copa América: Chile faz 1 a 0 no Uruguai e volta à semi após 16 anos

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O Chile confirmou seu favoritismo e, em jogo nervoso, voltou à semifinal da Copa América após 16 anos. Na noite desta quarta-feira, a seleção anfitriã dominou a partida e bateu o Uruguai por 1 a 0. Nervosa na segunda etapa, a Celeste teve dois expulsos: Cavani e Fucile, e não conseguiu reagir diante da inferioridade numérica. Assim, o sonho do título inédito para a Roja segue vivo.

O Chile chegou às quartas de final após se classificar como líder do Grupo A, com a melhor campanha da primeira fase do torneio. A Roja vencido o Equador por 2 a 0, empatado com o México por 3 a 3 e goleado a Bolívia por 5 a 0. A Celeste, por sua vez, começou com triunfo por 1 a 0 sobre a Jamaica, depois sofreu derrota também pelo placar mínimo para a Argentina e classificou-se como 3º colocado do Grupo B após empate por 1 a 1 com o Paraguai.

Enquanto o Uruguai se despede da competição, o Chile volta a campo nesta segunda-feira (29), quando enfrenta o vencedor de Bolívia e Peru (jogo desta quinta) pela semifinal, novamente no Estádio Nacional.

Com proposta de minar as opções de toque de bola dos anfitriões, o Uruguai começou marcando a saída de bola chilena. A estratégia deu certo nos primeiros minutos, e a Celeste conseguiu aplicar uma blitz sobre a Roja. Logo aos dois, Cristian Rodríguez aproveitou rebote de Bravo e tentou o chute de dentro da área, mas parou em boa defesa do arqueiro, que saiu do gol para se recuperar no lance.

Apesar do bom momento uruguaio no início, no entanto, os donos da casa começaram a acalmar o jogo aos poucos e, através da posse de bola, impor seu ritmo na partida. Com Valdivia responsável pela criação de jogadas, o Chile teve sua primeira oportunidade aos seis minutos, quando Isla recebeu do Mago e cruzou na área, encontrando Vargas, que concluiu mal e mandou por cima da meta.

Aos 16 minutos, após cometer sua segunda falta na partida, Valdivia recebeu cartão amarelo de Sandro Meira Ricci. Em meio ao domínio chileno, o Uruguai teve outra chance de marcar aos 20, quando Carlos Sánchez aproveitou saída errada da zaga anfitriã e arriscou chute de fora da área, mas mandou à direita da meta, sem levar muito perigo ao goleiro Bravo.

O momento da partida, no entanto, era todo do Chile, que conseguia encaixar suas trocas de passes e envolvia a defesa adversária. Aos 26 minutos, Vidal recebeu pelo lado direito, rolou para o meio da área e, após bom corta-luz de Valdivia, Aránguiz chutou rasteiro de primeira, mas parou em defesa segura de Muslera. Aos 28, enquanto ajudava na defesa, o atacante Cavani fez falta em Isla, reclamou com a arbitragem e acabou também levando cartão amarelo.

Ainda com mais posse de bola, os donos da casa diminuíram o ritmo na sequência, ousando menos nos passes e se resguardando contra o contragolpe uruguaio. Ainda assim, Vidal ameaçou a meta celeste aos 35 minutos, quando soltou uma bomba da intermediária e obrigou Muslera a fazer defesa desajeitada para impedir o tento. Fucile foi advertido na sequência, por fazer falta sem bola em Vargas. O próximo ‘amarelado’ foi Isla. O lateral direito deu entrada dura em Carlos Sánchez para impedir cruzamento na área, temido por causa da baixa estatura rojaem relação à adversária.

A segunda etapa começou mais aberta. O Chile seguia tocando melhor a bola e passando mais tempo no campo de ataque, mas o Uruguai tinha boa saída em velocidade pelas pontas e, apostando também nos lançamentos à área de Bravo, ameaçou a meta dos anfitriões aos sete minutos, quando Rolán aproveitou cruzamento e, de frente para o gol, conseguiu desvio perigoso e parou em boa defesa do arqueiro adversário.

Os donos da casa, voltando a controlar cada vez mais a partida, esbarravam na forte marcação dos adversários em volta de sua área e tinham dificuldades para criar oportunidades agudas de gol. Cada vez mais tensa, a partida se complicou para o Uruguai aos 18 minutos. Após levar amarelo por reclamação no primeiro tempo, Cavani se desentendeu com Jara, deu um tapa no adversário, recebeu a segunda advertência de Sandro Meira Ricci e foi expulso de campo, deixando o Uruguai com um homem a menos.

Aproveitando o momento oportuno, Jorge Sampaoli deu sangue novo ao setor ofensivo chileno para aumentar a pressão sobre o fragilizado adversário. Aos 25 minutos, substituiu Marcelo Díaz e Eduardo Vargas por Matías Fernández e Pinilla. Conforme esperado, os donos da casa passaram a ter ainda mais volume de jogo e sufocar a zaga celeste. Ao passo que resistia à pressão, o Uruguai começou a ganhar confiança nos contra-ataques e quase marcou aos 31 minutos, quando Carlos Sánchez soltou uma bomba da entrada da área e, com Bravo só olhando, mandou a bola à direita da meta, errando por pouco.

A pressão chilena surtiu efeito pouco depois. Após confusão na área chilena, Muslera afastou de soco e Valdivia pegou o rebote. O meia rolou na meia-lua para Isla, que ajeitou e bateu com categoria para balançar a rede e colocar os anfitriões em vantagem. Precisando do gol, os uruguaios partiram para cima e ficaram ainda mais nervosos. Aos 42 minutos, Fucile deu carrinho perigoso no campo de ataque e recebeu o cartão amarelo, sendo expulso.

Indignados, os uruguaios reclamaram muito com a arbitragem na sequência, fazendo com que o jogo ficasse paralisado por mais quatro minutos. Valente, a Celeste tentou lançar a bola ao campo de ataque de qualquer maneira nos acréscimos, mas não conseguiu superar a defesa chilena e viu os donos da casda trocarem passes nos últimos minutos para confirmar a vitória.


Fonte: GE

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