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Hardi Filho é celebrado em livro póstumo lançado pela Academia

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Uma vida rica de acontecimentos, uma vasta produção e inspiração em demasia fizeram de Francisco Hardi Filho um dos maiores poetas piauienses. Antes de falecer, fato ocorrido em 27 de março deste ano, Hardi deixou material suficiente para uma nova obra. "Dia Rio" é o livro póstumo, que mostra um outro Hardi Filho.

É que essa obra não se trata de uma reunião de poemas, mas sim de crônicas. Hardi desejava publicar essa obra na Coleção Centenário, o selo que celebra os 100 anos da Academia Piauiense de Letras, de onde Hardi Filho era membro e frequentador assíduo. 

"Quando se comentava a possibilidade dos acadêmicos editarem pelo menos um livro na Coleção Centenário, Hardi Filho dizia que desejava publicar seu livro de crônicas Dia Rio. Contra-argumentavam que devia indicar um livro de poemas, especialmente seu primeiro livro Cinzas e Orvalhos, mas ele gentilmente informava que queria sua coletânea de crônicas do final do século XX, que saiam então pelo jornal Diário do Povo", afirma Nelson Nery Costa.

Pela natureza do gênero, a crônica é o reflexo do cotidiano, comentários de fatos vividos em comunidade, em sociedade, fatos políticos, amorosos, econômicos, são críticas e opiniões do autor. No caso de Hardi, refletem também um pouco de sua personalidade. "Nos comentários sobre o outro, o autor vai revelando a si mesmo – calado, caseiro, amoroso, reflexivo, sensível, indignado, poeta. São crônicas, sim, mas soam como poesia", comenta o presidente da APL.

Dia Rio foi lançado no sábado (27) em uma celebração que reuniu acadêmicos, parentes e amigos do poeta. 

 

Da Redação
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