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Oswaldo aciona Santos e aumenta lista de técnicos na Justiça

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O técnico Oswaldo de Oliveira engrossou a lista de ex-treinadores que movem processos trabalhistas contra o Santos . Dos últimos comandantes, Enderson Moreira e Muricy Ramalho também acionaram o antigo o clube. Além de Oswaldo, outros integrantes de sua comissão como o auxiliar Luiz Alberto e o analista de desempenho Gabriel de Oliveira, seu filho, pedem valores na Justiça. A ação corre na 2ª Vara do Trabalho de Santos e tem a primeira audiência marcada para 27 de novembro.

Oswaldo dirigiu o Santos em sua última passagem de janeiro a setembro do último ano e quase retornou no início de junho. No acordo, o treinador havia sinalizado positivamente para o salário de R$ 250 mil mensais, bem inferior ao que recebeu em 2014, além do parcelamento da dívida pela sua rescisão. A volta, entretanto, foi vetada pelo Comitê Gestor do clube, grupo composto por sete membros, além do presidente e do vice-presidente, que por votação, pela maioria, tomam as decisões do clube.

Com o antigo comandante, a dívida do Santos atinge cerca de R$ 2 milhões. Em entrevista ao Estado de S. Paulo, o treinador chegou a falar que a diretoria anterior, encabeçada pelo então presidente Odílio Rodrigues, jamais honrou o que foi combinado e alegou que recebeu salários somente até maio. Seus ganhos eram de aproximadamente R$ 400 mil.

Recentemente foi a vez do sucessor de Oswaldo, Enderson Moreira, demitido em março, acionar o clube por conta de salários atrasados. A dívida com ele gira na faixa de R$ 1 milhão.

Com Muricy, o Santos apenas conseguiu postergar o pagamento de R$ 1,3 milhão remanescentes do acordo por sua rescisão contratual, em maio de 2013. A defesa do treinador conseguiu a determinação judicial do repasse de parte da premiação de R$ 3 milhões pela conquista do último Campeonato Paulista , mas a verba não foi prontamente direcionada e ainda acabou utilizada para quitar a dívida com o atacante Robinho, a quem o clube tentava manter na época.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) repassou, posteriormente, a verba ao treinador, mas os valores estão penhorados pelo Poder Judiciário.


Fonte: Terra

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