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Farinha do Babaçu é indicada como suplemento e ótimo tratamento de doenças

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O mesocarpo (côco) do babaçu é usado no Brasil como suplemento alimentar e na medicina popular para o tratamento de inflamações, cólicas menstruais e leucemia. O babaçu possui importantes constituintes químicos, tais como como triterpenos, taninos, açúcares, saponinas e compostos esteróides. Seus polissacarídeos têm ação anti-inflamatória e imunomoduladora. Outros estudos realizados demonstraram o babaçu é um bom cicatrizante, protetor gástrico, anti-trombose e antimicrobiano.Além de suas amêndoas que contém o óleo de babaçu, componente mais importante terapeuticamente e utilizado em alimentos, as folhas também costumam ser consumidas na forma de tinturas e chás.

O extrato etanólico do babaçu, testado em linhagens de células humanas leucêmicas, tumores de próstata e câncer de mama, promoveu diminuição da viabilidade em todas estas de maneira dose-dependente. Neste estudo, o efeito foi mais pronunciado sobre as linhagens celulares tumorais quando comparado às não tumorais. Além disso, o babaçu tem atividade antioxidante e a capacidade de sequestrar os radicais livres, protegendo as células do estresse oxidativo. Este efeito, além de ser protetor contra o câncer, retarda o envelhecimento precoce.

 

A farinha do babaçu (mesocarpo) pode ser encontrada em lojas de produtos naturais


Contraindicações e efeitos colaterais do babaçu
Não foram relatados efeitos colaterais decorrentes do uso nas bibliografias consultadas.


Curiosidades
O babaçu é uma palmeira de origem brasileira, podendo ser encontrada nos Estados do Tocantins, Maranhão, Piauí, Goiás, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso. Sua estipe é usada para construção de casas e pontes, sua seiva para produção de bebida fermentada e seu palmito para a alimentação. O babaçu tem grande importância econômica e popular nas regiões em desenvolvimento em que está presente. As folhas do babaçu são utilizadas para a fabricação de diversos utensílios como cestos, peneiras, esteiras, chapéus e até telhados. De sua casca pode ser feito xaxim, carvão e fumaça para repelir insetos. A Orbignya speciosa faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.

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