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Lei que obriga climatização de ônibus em Teresina é derrotada por 11 votos

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Não foi aprovado por 11 votos contrários nesta quarta-feira (28) o projeto que torna obrigatória a inclusão de ar condicionados nos ônibus do transporte público em Teresina, da vereadora Cida Santiago (PHS). A matéria esteve em votação hoje na sessão órdinária da Câmara Municipal de Teresina.

Votaram contra o projeto Valdemir Virgino (SDD), Ananias Carvalho (SDD), Levino de Jesus (PRB), Tiago Vasconcelos (PSB), José Ferreira (PSD), Jeová Alencar (SDD), Luís André (PPS), Edson Melo (PSDB), Teresinha Medeiros (PPS), Ricardo Bandeira PSDC) e Celene Fernandes (SDD).

O projeto, que obriga as empresas de transporte coletivo a instalarem ar condicionados nos ônibus de Teresina, gerou polêmica entre os parlamentares da Câmara.

A vereadora Cida disse que, pelas conversações sobre o projeto, a expectativa era de que fosse aprovado, o que acabou não acontecendo. 

A vereadora de Graça Amorim (PDT) esclareceu que, diferente do que está sendo noticiado, ela não é contra o projeto, só entende que havia a necessidade de a matéria passar pelas Comissões de Legislação e Planejamento Urbano, Transporte e Acessibilidade, antes que fosse votado. Ela votou a favor da matéria, mas adiantou que diante da aprovação, ela pedirá vistas do projeto. 

O vereador Tiago Vasconcelos afirmou que votou contra o projeto e não contra a inclusão de ar condicionados nos ônibus de Teresina. “Como a climatização já está contemplada no novo projeto de reestruturação do transporte público, da Prefeitura, votado por nós vereadores no ano passado, preferi votar contrário. Não porque não defenda que os ônibus não tenham ar condicionados, mas porque não há necessidade de se aprovar outro projeto, sendo que o da Prefeitura já prevê a mesma coisa".

Tiago Vasconcelos disse que já existe na Lei do executivo municipal a definição de uma cota para que as empresas apresentem ar condicionados nos ônibus do transporte público, mas não soube informar a porcentagem. Disse também que, em vez de aprovar o projeto de Cida, uma possibilidade seria conseguir aumentar esse percentual no projeto.

“Nós sugerimos à vereadora Cida, que fosse analisada antes de o projeto ser votado, a viabilidade de incluir na Lei da Prefeitura, parte da sua proposta, mas ela preferiu não retirá-lo de pauta e seguir com a votação. Então, como não vimos necessidade de ser aprovado outro projeto de teor parecido com o da Prefeitura, preferimos votar contra”, explicou.  

Tiago informou ainda que todos os outros parlamentares que votaram contra, também apresentaram argumento igual ao seu.

O Cidadeverde.com tentou entrar em contato com a vereadora Cida, mas até a publicação da matéria, não obteve êxito.

 

Lyza Freitas
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