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Audiência na Procuradoria do Trabalho vai decidir sobre greve dos coletores de lixo

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Depois de deflagrada a greve dos coletores de lixo em Teresina, que acontece desde sábado (31), o serviço está funcionando de forma precária, com apenas 50% da frota de caminhões coletores de lixo funcionando na capital, de acordo com Prefeitura. A paralização foi deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Conservação e Asseio.

O Jornal do Piauí desta segunda-feira (02) mostrou muitos caminhões parados na sede da empresa terceirzada que presta serviço para a prefeitura. A matéria também mostrou que na avenida Nações Unidas, na zona sul, também há muito lixo para ser coletado.

Francisa Leal, que mora no Bairro Saci, zona sul, reclama que o lixo acumulado atrai animais. “Fica juntando urubu, gato e cachorro, e fica difícil, sem recolher o lixo fica pior. Queremos providência”, disse.

A Vega, empresa responsável pela coleta, manifestou-se através de nota. Ela considera que há um excesso na paralisação, já que havia uma negociação em curso. Amanhã, inclusive, deve haver uma audiência mediada pela Procuradoria do Trabalho para resolver o problema.

A empresa e os trabalhadores reclamam de assédio moral e a Vega declarou ainda que espera que no dia 4 a greve acabe e dia 7 os serviços voltem ao normal em todos os bairros.

Por se tratar de uma concessão pública, o Jornal do Piauí conversou ao vivo com o Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano, Marco Antonio Aires. Ele disse que a prefeitura está tomando as medidas que a gente sempre toma, ao tomar conhecimento de paralisações como essa, que é cobrar da empresa os motivos. "A frota está com 30% da frota reduzida e nós da Prefeitura estamos complementando o serviço com caminhões e caçambas do serviço de capina da capital”.

Ele acrescenta que não entende a origem do movimento. “Não entendemos porque chegou a esse ponto. Os trabalhadores argumetam que sofrem assédio moral e que empresa os proíbe de entrarem em área comum da coleta, porque entram por porta especial para asseio quando voltam do serviço. Também reclamam de excesso de trabalho, mas as áreas de coleta mudaram, estão todas maepadas e bem distribuídas entre os trabalhadores. Não reivindicam melhores salários, então, pelos motivos, acredito que o juiz deve resolver facilmente a situação".

Marco Aires faz um apelo para que a população tenha um pouco mais de paciência, pois acredita que logo tudo vai ser resolvido pacificamente.

Lyza Freitas
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