Durante o Jornal do Piauí desta sexta-feira, o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), João Orlando e o diretor geral do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Noé Fortes, comentaram a ação contra o fechamento da urgência e emergência do HGV impetrada hoje pela promotora Joselisse Nunes de Carvalho, do Ministério Público Estadual.

João Orlando e Noé Fortes afirmaram que receberam a noticia com muita tranqüilidade. João Orlando disse que nunca faltou diálogo entre a direção do HGV e do HUT. ?Estamos tendo reuniões diuturnamente para tratar desse assunto. O dia 11 de agosto é apenas uma data emblemática. Não existe uma data fechada. Assim como pode ser dia 11, pode ser também dia 9 ou até dia 15. Os pacientes do HGV serão transferidos gradativamente para o HUT, pois esse não é um problema para ser resolvido de uma hora para a outra?, garantiu o presidente da FMS.

 

 

O diretor geral do HGV, Noé Fortes, concordou com João Orlando e acrescentou: ?Essa transferência está sendo discutida há dois meses. Obviamente que os obstáculos existem, mas estamos dialogando e trabalhando justamente para retirar do caminho estes obstáculos. O HGV está cheio, mas não estamos dizendo que vamos fechar portas e sim que o HUT vai abrir portas?, concluiu Noé Fortes.

 

O governador Wellington Dias (PT) determinou que o Pronto Socorro do HGV seja fechado até 11 de agosto e que esse processo terá início na próxima segunda-feira, com a mudança da triagem de pacientes do HGV para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Isso significaria que o hospital estadual só passaria a receber pacientes depois dos mesmos serem selecionados no Pronto Socorro municipal, enquanto a transferência de pacientes e funcionários seja concluída.

 
Na Ação Civil Pública com pedido de liminar, a promotora Joselisse Nunes pediu para que o Estado não feche o Pronto Socorro do HGV até que o HUT apresente condições de atender a população, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia ao governador e ao secretário de Saúde Assis Carvalho.

 

Também determina que a Prefeitura deixe o HUT em condições plena de funcionamento em 30 dias, sob pena de multa diária ao prefeito Sílvio Mendes e ao presidente da Fundação Municipal de Saúde, João Orlando.