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Em Roma, governador dá entrevista à FAO e propõe captação de recursos para PI

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Depois de reunião em Roma, na Itália, com o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o governador Wellington Dias anunciou que a FAO irá ajudar o Piauí no desenvolvimento de projetos para a captação de recursos, como a construção de pequenas barragens e a produção de alimento. Caso o projeto seja celebrado, serão investidos cerca de R$ 350 milhões no Piauí.  

“Aqui em Roma, nós tivemos um entendimento e o apoio do diretor presidente da FAO, José Graziano. Ele autorizou que a sua equipe no Brasil e a uma equipe técnica que eles têm aqui em Roma possam ajudar na elaboração de um projeto adequado aos critérios adotados por fundos de investimento como o Fundo Verde; o Fida, que é um fundo voltado para essa área de alimentação e o GEF (Fundo Global para o Meio Ambiente) que é um fundo destinado tanto para a área ambiental e também social”, disse.

Em entrevista à FAO também nesta sexta-feira (11), Wellington Dias disse o Piauí entrou no século XXI como o mais pobre da federação, e que aos poucos foi crescendo. "Tínhamos na época um índice de desenvolvimento humano, IDH, muito baixo, de 01 a 04, portanto muito pobre. Em 2003, quando assumi o governo, o Lula tomou a decisão de enfrentar o problema e  erradicar a pobreza, centrando não só na alimentação para viabilizar condições melhores, mas também na questão da educação. Graziano, que era ministro do Lula na época junto com toda equipe do Lula resolveu enfrentar e aí a realidade se alterou, com o Bolsa Família.

Ele acrescentou que no Estado do Piauí, na época, cerca 1,6 milhões de pessoas eram miseráveis no Piauí,  e hoje há uma fatia pequena de pessoas, em torno de 8% na faixa de pobreza extrema, quando antes de ser implantando o Bolsa Família, mais da metade era considerado miserável. "Uma parcela consideravelmente grande passou para uma condição melhor, saindo da pobreza para a classe média", acrescentou o governador.

Projeto

O objetivo é garantir um projeto em torno de 100 milhões de dólares, cerca de 350 milhões de reais que serão investidos junto com um outro financiamento que está sendo negociado com o banco interamericano.

Esses recursos serão utilizados gerando um impacto na renda para os produtores da região mas, principalmente, a ter essas barragens como fonte e forma de recarga dentro do projeto das mudanças climáticas. “Nós queremos fazer a recarga do lençol freático, garantir a recuperação das matas ciliares e a proteção das nascentes desses rios e assegurar que essa população de baixa renda, que vive nessa região, tenha uma alternativa de vida, que não dependa mais do Programa Bolsa Família e que possa ter uma renda sustentável como já acontece com algumas famílias como, por exemplo, no povoado Marrecas, em São João do Piauí, que é um projeto piloto nessa direção e em outras regiões do Piauí”, explica Wellington Dias.

Ainda de acordo com o governador, o Estado vem trabalhando para que o Piauí não apenas saía da pobreza e deixe de ter um baixo Índice de Desenvolvimento Humano, mas também tenha condições de ser um estado moderno. “O objetivo é garantir que a gente tenha oo Piauí não apenas saindo da pobreza, não apenas saindo de um estado com baixo Índice de Desenvolvimento Humano, mas, principalmente, garantindo que a gente tenha as condições de ser um estado moderno, que utiliza-se de tecnologia e que possa assegurar de forma competente oportunidades paras as famílias que não tem renda ou tem baixa renda”, concluiu. 

 

Da Redação
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