O ministério Público do Piauí expediu recomendação á Secretaria Estadual de Saúde onde cita pontos críticos e más condições estruturais que prejudicam o funcionamento do Serviço de Atenção a Mulher Vítima de Violência (Samvis), que funciona na Maternidade Evangelina Rosa. 

"Nós fizemos uma recomendação que traz todos os problemas a serem resolvidos como ele só funcionar em duas salas e um banheiro para atender todo o Estado. Não há, por exemplo, nenhuma saída de ar e nem equipamentos importantes para os atendimentos à crianças  mulheres, o que acaba prejudicando até o sigilo de informação", explicou a promotora Cláudia Seabra.

A promotora participou de Audiência Pública nesta segunda-feira (17) onde além desta situação foi discutida a crise no SAMU do interior. Cláudia Seabra destaca ainda a necessidade de oferecer uma estrutura humanizada para o atendimento do Samvis. "As mulheres ficam expostas por serem atendidas somente em duas salas. Nós temos carência de medicamentos do kit de profilaxia, de antibióticos que elas precisam receber e só temos um serviço funcionando há muito tempo com um excelente atendimento porque temos a doutora Maria Castelo Branco a frente e é importante ressaltar que a anos ela luta para melhorar o serviço", completou.

Cláudia Seabra acrescenta que o serviço funciona mesmo sem estar habilitado junto ao Ministério justamente porque não preenche os critérios necessários e para sanar essas regularidades e visando uma habilitação e a melhora no serviço prestado, foi promovida a audiência.

"Avançamos com isso seja na contratação de pessoal, seja psicólogos que precisa ter, assistente social e além disso a aquisição de equipamentos. Iremos ampliar ainda com a construção de pelo menos mais dois consultórios e a parte do projeto arquitetônico já está sendo desenvolvida. É um grande processo e entraremos em um consenso de como se dará para então termos prazos que serão diversos", pontuou.

 

Rayldo Pereira
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