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Movimentos Sociais realizam ato contra impeachment no Piauí

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Atualizada às 18h00

A Frente Brasil Popular realiza em Teresina, assim como em várias capitais do país, um ato em defesa da democracia. Na capital do Piauí, a jornada reúne militantes no cruzamento das avenidas Frei Serafim e Coelho de Resende, desde às 16h. Está prevista uma vigília contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff nas escacadarias da Igreja São Benedito.

“Nós dos movimentos sociais não vamos aceitar o modo grotesco de levar ao impeachment da presidente. Sabemos que está na Constituição, mas não da forma como esta acontecendo, o que é um golpe”, afirma a coordenadora da Frente no Piauí, Neide Barbosa.

Vários movimentos sociais participam do ato, como o MST (Movimento Sem Terra), que levou 400 famílias para o ato. Os agricultores seguram cartazes com os dizeres: "Fora Cunha", "Renuncia Temer" e "Cunha na Cadeia".

João Luiz Vieira de Sousa, líder do MST, disse que o ato deve reunir mil pessoas até o final. Após a concentração na Frei Serafim, os manifestantes seguem em caminhada até as escadarias da Igreja São Benedito.

"Entendemos que a democracia é um sistema novo e precisamos garantir as conquistas que foram feitas às duras penas com assassinato e truculência. Estamos lutando para que isso não volte", declarou.

Segundo ele, a manifestação dá apoio ao governo Dilma pelas conquistas dos últimos 12 anos e ao ex-presidente Lula que, segundo o líder do MST, vem sofrendo ações truculentas por parte da Justiça.

Uma das bandeiras do ato será protestar contra o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, que conduz o processo de impeachment da presidente. “Não tem mais cabimento uma pessoa condenada como o Eduardo Cunha está conduzindo um processo contra uma presidenta que não cometeu nenhum crime”, declarou, criticando ainda o vice-presidente da República, Michel Temer.

“É um golpe orquestrado pelo Eduardo Cunha e o Temer. Para nós, ele é um traidor e tem que deixar o cargo assim como o PMDB. Queremos reafirmar a democracia e garantir as conquistas sociais adquiridas”, declarou Neide.

Para a jornada em Brasília, o Piauí enviou 12 ônibus. A concentração ocorreu no Estádio Mané Garrincha, logo em seguida a caminhada seguiiu até o Congresso Nacional.

Segundo Zé Carvalho, da Frente Brasil Popular, disse que a democracia está ameaçada e comparou a situação, a mesma enfrentada  pelos presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek.

"Foram governos populares, com reformas democráticas. Essa elite é um consórcio para combater e derrubar as conquistas dos trabalhadores", afirmou.

A professora Lourdes Melo está distribuindo cartaz contra o impeachment durante o ato. "As pessoas estão preparadas pelo imperialismo e querem derrubar a Dilma. Essas são contra medidas democráticas e querem com ditadura derrubar direitos dos trabalhadores. Querem repetir o golpe de 64", declarou.

Ao microfone, a professora disse que a Justiça brasileira é bandida e que Sérgio Moro, da operação Lava Jato, é um juiz fascista da república do Paraná.

O Grupo de Produção Agro Ecológica saiu em defesa da produção de alimentos e disse que a presidente fez um plano de segurança alimentar de grandes conquistas.

Já Marinalva Santana, do Grupo Matizes, declarou que, se for concretizado o impeachment, será ruim para todo mundo. "As pessoas irão sofrer mais fortemente a opressão e a repressão", destacou.

Os organizadores apontam que mil pessoas participam do movimento, já a Polícia Militar estimou que 500 pessoas estão na avenida Frei Serafim. 

Francisco Pereira de Araujo, 72 anos, foi vestido de morte para o protesto. Com um caixão, ele disse que se houver golpe, o trabalhador vai morrer. "O caixão representa a morte, pois se houver golpe o trabalhador vai adoecer e morrer", disse o idoso.

"Esse juiz está a serviço capital internacional", declarou.

Os manifestantes criticam ainda a Rede Globo.

Yala Sena (Flash)
Hérlon Moraes (Da Redação)
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