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PMT garante entrega da obra da Av. Poty Velho em junho após audiência

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A Prefeitura de Teresina garantiu que a obra da duplicação da Avenida Poty Velho, na região da grande Santa Maria da Codipi, será entregue para a população concluída no mês de junho. Em audiência pública, o engenheiro Ângelo Cavalcante, superintendente executivo da Superintendência de Desenvolvimento Urbano Centro-Norte, sinalizou sobre a entrega. A audiência, realizada pela Câmara Municipal de Teresina no final da tarde dessa sexta (08) na Associação de Moradores da Santa Maria das Vassouras, faz parte do Projeto Câmara itinerante e foi proposta pelo vereador Luiz Lobão (PMDB).

A audiência foi solicitada pela própria comunidade para tratar da conclusão da obra de duplicação da Avenida Poty Velho, como também funcionamento da Estação de Tratamento e Distribuição de Água da Santa Maria da Codipi, que está operando com apenas metade da sua capacidade. “Nossa intenção em vir até a comunidade onde o problema acontece é tentar solucioná-lo ou minimizá-lo. Essa já é a terceira vez que a estamos nessa região tratando dessa problemática da Avenida Poty Velho, obra que já se arrasta há três anos. Saímos daqui felizes, com a esperança de termos a obra concluída em junho, garantia dada pela Prefeitura de Teresina. Estaremos vigilantes a este prazo”, disse o presidente da Câmara Municipal de Teresina, Luiz Lobão.

De acordo com Ângelo Cavalcante, superintendente executivo da Superintendência de Desenvolvimento Urbano Centro-Norte,  a obra teve um atraso porque sofreu modificações no projeto inicial, e também por questões burocráticas referentes à desapropriações de moradores. “Tivemos que readequar o projeto de uma forma responsável para não afetarmos a vida dos moradores do entorno da avenida e causar o mínimo de impacto possível. A obra está com um ritmo um pouco lento porque estamos dependendo da desapropriação de algumas residências para os serviços avançarem. A questão já está sendo resolvida pela Procuradoria Geral do Município e a nossa previsão é que a avenida esteja concluída em junho”, informou.

No tocante ao problema da qualidade da água e da Estação de Tratamento, o engenheiro da Agespisa, Edvar Montalverde, se compromete em visitar as localidades que estão com problema de abastecimento regular de água. “Nós temos consciência da nossa responsabilidade e jamais ofertaríamos um serviço que afetasse a saúde dos nossos usuários. Nós iremos pessoalmente aos lugares que estão com problemas na região para analisarmos as causas e a Agespisa está aberta a atender qualquer pessoa desta comunidade”, afirmou.

Para o morador Francisco das Chagas Lima, a resolução desses problemas é fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população que reside na região da grande Santa Maria da Codipi. “Água é vida e termos uma água de qualidade e com um fornecimento regular é imprescindível para que possamos viver dignamente. E a questão da mobilidade urbana também é bastante importante, e a conclusão da avenida Poty Velho facilitará nossa mobilidade, bem como nos garantirá mais segurança. Portanto, essa audiência veio para nos ajudar a cobrar dos órgão competentes a solução para esses problemas que são coletivos e que afetam o nosso dia a dia”, afirmou.

A promotora do Ministério Público Estadual, Leida Diniz, esteve presente na audiência, e informou que irá oficiar os órgãos competentes para a entrega de respostas sobre a problemática, como também irá instaurar procedimento investigatório para que sejam explicadas as razões sobre o atraso da obra de duplicação da Avenida Poty Velho. “Atraso de obra pode ensejar em ação de improbidade administrativa. Portanto, iremos cobrar respostas sobre o atraso dessa obra da avenida e iremos levar todas as questões aqui debatidas para serem apreciadas nas promotorias do Ministério Público”, explicou.

Ao final da audiência foi proposto pela vereadora Teresa Brito como encaminhamento a criação de uma Comissão na Câmara para acompanhar junto com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH), Procuradoria Geral do Município e SDU e com as famílias afetadas pela obra da avenida a questão das desapropriações e indenizações. A vereadora sugeriu também a fiscalização e estudo da água que é fornecida pela Agespisa na região.

 

Da Redação
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