Atualizada às 17h42
Manifestantes liderados pela Frente Brasil Popular com apoio do MST e sindicatos contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), bloquearam por volta 17h uma das pistas da avenida Frei Serafim. Eles atearam fogo em pneus nas proximidades da Delegacia Regional do Trabalho, sentido Centro-Leste. A Strans e o Corpo de Bombeiros estão no local.
Pela manhã, cerca de 300 manifestantes fecharam a rua Areolino de Abreu, parando os ônibus coletivos. No interior os alvos foram estradas federais como a BR-316 em Picos, a BR-407 e a 343 em Amarante.
A concentração em Teresina na tarde desta terça-feira começou na Praça Rio Branco, em seguida os manifestantes se dirigiram para a Frei Serafim. Atendendo a um chamado nacional, eles prometem dois dias de mobilização, culminando com a votação do impeachment no Senado nesta quarta-feira (11).
Por volta das 17h30 o trânsito já estava liberado e os manifestante passaram a se concentrar no passeio da avenida, bem próximo ao cruzamento com a rua Coelho de Resende. Em cima de carro de som, eles se revezam ao microfone em discursos de protesto ao impeachment.
José Carvalho, da Frente Brasil Popular, disse que a oposição se cansou da democracia e está querendo tomar o cargo de uma presidente eleita com o voto popular.
"Cientes de que jamais ganhariam uma eleição pelas urnas, eles armaram esse golpe. Querem tirar da presidência uma mulher corajosa e que tem buscado construir em nosso país uma soberania popular. Não aceitaremos esse golpe", afirmou.
Para o presidente da CUT no Piauí, Paulo Bezerra, o ato é nacional e luta contra o impeachment da presidente Dilma. "É forma que deliberamos para resistir a esse grande ato do Congresso Nacional de impedir o mandato da presidente Dilma. Temos a informação de juristas que não houve crime de responsabilidade, portanto, não tem impeachment. Esse processo é político e com interesses escusos do capital, do empresariado e o parlamento que está a serviço do capital. Ninguém que tenha o interesse no empedimento não faz o debate com a população.
Lucas Marreiros (flash)
Hérloin Moraes (Da Redação)
[email protected]
