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Fiscalização surpresa acha escorpião em merenda escolar

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE) fez uma fiscalização surpresa em 200 escolas do estado para saber como anda a merenda, nesta terça-feira (31), em São Paulo. Os fiscais visitaram escolas técnicas, estaduais e municipais que, juntas, alimentam mais de 500 mil estudantes. Eles encontraram escorpião e até alimentos vencidos.

- Um escorpião foi encontrado no meio dos alimentos na Escola Municipal Adalberto Christo das Dores, em Itapetininga, no interior de São Paulo.

- Na cozinha da Escola Municipal Professor Florestan Fernandes, em Diadema, no ABC paulista, as merendeiras preparavam os alimentos sem as luvas.

- Na Escola Municipal Professora Rosa Ruth Ruggia Martins, em Osvaldo Cruz, também no interior, os fiscais encontraram bolacha vencida desde janeiro.

- No refeitório dos alunos da Escola Estadual Professor Baudilio Biagi, em Ribeirão Preto, tem um bueiro de esgoto perto da mesa onde os alunos comem.

- Na ETEC Paulinho Botelho, em São Carlos, tinha um pombo na despensa da escola técnica, onde os alimentos são estocados. Não foi o único problema. Na Escola Estadual Dona Maria Carolina de Lima, em Nuporanga, no interior, o teto estava totalmente mofado.
Rompimento de acordo

No início de maio, o TCE fez uma cobrança às 25 prefeituras que romperam um acordo com a gestão estadual da merenda, abrindo mão do convênio com a secretaria estadual da Educação para fornecimento da merenda. O Tribunal, na ocasião, deu 15 dias para o governo de Geraldo Alckmin e as prefeituras responderem sobre os motivos do rompimento do acordo.

Estudantes ocuparam, em 4 de maio, a Assembleia Legislativa do Estado, em um protesto pedindo a instauração de uma CPI para apurar a máfia da merenda. O Ministério Público e a Polícia Civil do estado investigam desde janeiro um esquema envolvendo uma cooperativa - a Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) - que fornecia de forma superfaturada para prefeituras o fornecimento de suco de laranja.

Políticos e funcionários das prefeituras são suspeitos de receberem propina para facilitarem a contratação da cooperativa.

 

 

Fonte: G1 São Paulo

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