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Jogador Lucas presta novo depoimento em caso de estupro nesta quarta

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O jogador Lucas Perdomo, 20 anos, presta um novo depoimento na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) nesta quarta-feira (8) sobre o caso do estupro coletivo denunciado por uma jovem de 16 anos. Ele será ouvido para tentar esclarecer à delegada Crisitiana Bento, titular da especializada, algumas dúvidas que surgiram na investigação. O advogado de Lucas, Eduardo Antunes, confirmou a informação sobre o novo depoimento.

Lucas chegou a ficar preso por suspeita de envolvimento no caso do estupro e passou uma noite num presídio no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Ele foi solto após Cristiana Bento pedir sua liberdade à Justiça, por considerar que não havia provas suficientes para mantê-lo preso.

O jogador já voltou a treinar no Boavista, time carioca com o qual tem contrato. Na última segunda-feira, dia em que voltou ao campo, ele deu uma entrevista coletiva na qual voltou a afirmar ser inocente:

- Futuramente isso vai ser apagado. Sou inocente. Vou dar minha resposta no campo. Agora é voltar a jogar e fazer o que sei fazer de melhor.

Traficante tem condicional revogada

O juiz Eduardo Oberg, da Vara de Execuções Penais, revogou nesta terça-feira, o benefício da liberdade condicional concedido em fevereiro último, a Moisés Camilo de Lucena, o Canário. Um dos acusados de envolvimento no estupro da adolescente, ele responde a crimes de roubo e porte ilegal de calibre restrito.

Na mesma decisão, o juiz também determinou a expedição de um mandado de prisão contra Canário e a regressão de cumprimento da pena, de mais de quatro anos de prisão, do sistema aberto para o semiaberto.

Independentemente desta decisão, a Justiça já havia expedido outro mandado de prisão em nome do traficante, desta vez referente ao estupro da adolescente. Ele é acusado de ser o homem que levou a menor, desacordada, para um imóvel no Morro do Barão, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, conhecido como abatedouro.

Quatro participaram de vídeo

A perícia no vídeo que registrou o abuso sexual mostrou que pelo menos quatro pessoas estavam presentes no momento da gravação. A conclusão foi baseada no número de vozes diferentes que é possível ouvir ao fundo. A análise, recebida nesta segunda-feira pela Dcav, também aponta que o aparelho celular com que foram feitas as imagens troca de mãos durante o vídeo, sendo segurado por duas pessoas.

A segunda gravação encontrada pela polícia no telefone de Raí de Souza, de 22 anos, preso por suspeita de envolvimento no estupro coletivo, também será remetida aos peritos. A expectativa é de que a nova análise seja concluída até o fim desta semana. A Dcav ainda aguarda o resultado, mas acredita que os dois vídeos tenham sido gravados sequencialmente, um logo após o outro.

A adolescente aparece nua e desacordada no primeiro vídeo, enquanto uma mão masculina manipula suas partes íntimas. O registro ganhou as redes sociais e gerou uma onda de protestos por todo mundo. Além de Raí, também está preso Raphael Assis Duarte Belo, 41 anos, que aparece em uma foto sorrindo ao lado do corpo nu da jovem. No vídeo, a garota implora para não ser estuprada.

Fonte: Extra

 

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