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Suspeito de roubo com simulacro é preso pela PM e liberado na delegacia

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Atualizada às 13h10

Uma tentativa de linchamento foi registrada no bairro Matadouro na noite deste domingo(19). De acordo com tenente coronel Vicente Carlos, comandante do 9° Batalhão, uma dupla tentou um assalto e um dos suspeitos foi rendido pela vítima, ele foi preso e liberado em seguida na Central de Flagrantes, depois de apresentar documentos falsos.

A informação é de que dois homens anunciaram um assalto, por volta das 19 horas, próximo ao Centro de Zoonoses. Eles estavam utilizando um simulacro de arma de fogo.  

“A vítima reagiu e quando conseguiu tomar a arma percebeu que não era de verdade. A população rendeu um deles e tentaram linchar o rapaz. A polícia chegou e ele foi conduzido a delegacia”, destacou o coronel Vicente Carlos. 

O policial, contudo, lamentou que o homem tenha sido liberado logo após a prisão. Segundo o coronel do 9° BPM, o delegado de plantão teria dito que o homem forneceu nome falso e não teria como fazer a identificação sem documentos. 

“Ele apresentou os nomes de Francisco Fernandes Nascimento e Marcos Fernandes Nascimento, mas nenhum se confirmou como verdadeiro, nós lamentamos muito que seja mais um criminoso de volta as ruas, sem sofrer nenhum tipo de punição. Diante da situação a vítima, desistiu de prestar queixa”, lamentou Vicente Carlos. 

Vítima descreve como foi 

A vítima que não quis se identificar, disse que a dupla chegou em uma moto e pediu seu celular. Ele estava na porta de casa, com a mãe uma senhora de 70 anos. Ela declarou que com liberação do suspeito teme que retorne. “Não desejo isso para ninguém, foi briga feia o que eu vi. Tive muito medo de ele matar o meu filho”, destacou a mãe da vítima.

O vigilante que dominou o suspeito contou que o rapaz queria invadir sua casa. Assim que ele pediu o celular eu joguei, mas ele veio para cima de mim e encostou a arma no meu peito. Nós começamos a brigar já dentro de casa e eu consegui pegar a arma dele. Quando fui atirar vi que era falsa. Na briga ele chegou a morder o meu dedo”, descreve a ação o vigilante. 

Ele comentou ainda sobre o sentimento de saber que o suspeito já está solto. “O delegado me fez assinar o termo de desistência da queixa porque disse que não tinha como identificá-lo, o que fica é uma sensação de impunidade e de raiva, porque ele mora perto e o medo que temos é de ele voltar e tentar fazer alguma coisa”, declarou.    

 

 

Flash de Maria Romero
Redação Caroline Oliveira
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