Cidadeverde.com

Regina Sousa: programa Viva Piauí precisa ser levado para as escolas

Imprimir

Fotos: Wilson Filho/Cidadeverde.com

No Dia em que marca a adesão do Piauí à Independência do Brasil, a senadora federal Regina Sousa(PT) disse que esta é uma data importante, pois o Piauí foi responsável pela manutenção do território brasileiro assim como é hoje. Ao participar do programa especial da TV Cidade Verde - Viva Piauí: O Futuro Que Sonhamos – a parlamentar voltou às suas origens como quebradeira de coco e se alegrou com as conquistas que a atividade têm avançado. 

“Temos que louvar a história, que precisa ser contada porque se não fosse esse dia de hoje, terminado no dia 13 de março com a Batalha do Jenipapo em Campo Maior, nós talvez não falássemos português, a mesma língua do resto do Brasil, porque havia uma linha imaginária que nos separava do resto do país e fomos responsáveis por manter o território completo”, declarou a senadora. 

A senadora completa afirmando que o estado deve ser parabenizado. “Quero abraçar todos os piauienses e dizer que o Piauí é teimoso, teima inclusive em crescer, mais que o próprio Brasil, que todo o país está sofrendo e o Piauí também sofre, mas é um dos poucos que crescem nesse momento de crise”. 

Viva Piauí 

Sobre o programa, a senadora ressaltou que o material deve ser difundido para as escolas, já que além de mostrar as belezas e as riquezas dá uma aula de geopolítica. “É um programa de se levar para as escolas, levar para os estudantes que muitas vezes só conhecem onde moram e precisam conhecer o Estado, as potencialidades para inclusive se interessar de pensar para o futuro desses lugares. Os meninos de Ensino Médio tem muitas ideias que pode não servir para Teresina, mas cabe para Esperantina, por exemplo. Esse programa é tudo de bom e precisa ser condensado e levado para as escolas”, ressalta Sousa. 

Ex-quebradeira

No estúdio, a senadora relembrou o tempo em que foi quebradeira de coco. “Voltei a 50 anos atrás quando eu quebrava coco e vi que a profissão não mudou. Os equipamentos são os mesmos e acho que a gente pode avançar com a tecnologia para ser menos penosa a profissão. Mas fiquei alegre de ver que avançou muita coisa no aproveitamento do produto. As mulheres conquistaram mais espaço também, antes era uma luta para conseguir o coco, agora não, até porque é uma mata nativa que quanto mais você usar mais ela renasce e as mulheres querem a lei do babaçu livre, porque em outros estados cercam a terra para que elas não possam quebrar o coco. Estamos procurando uma maneira, como senadora, de preservar essa palmeira”, declarou Regina Sousa. 

 


 

Caroline Oliveira
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais