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Quadrilha liderada por empresário penhorava no banco bens roubados

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As investigações do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) apontaram que a organização criminosa chefiada pelo empresário Francisco das Chagas Moraes, conhecido como Cerqueira, penhorava bens roubados para 'lavar' dinheiro do crime, expressão que se refere a práticas econômico-financeiras que têm por finalidade dissimular ou esconder a origem ilícita de determinados ativos financeiros ou bens patrimoniais.

De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha é bem organizada, inclusive, com divisão de tarefas. O delegado Gustavo Jung, responsável pelo inquérito, disse que uma das namoradas do empresário, identificada apenas como Josiane, participava da quadrilha atraindo as vítimas. 

"Ela atraía alvos fáceis para que o Cerqueira recrutasse outras pessoas para praticar o crime. Em um roubo de joias queaconteceu na avenida Presidente Kennedy, a vítima foi ao local marcado pela Josiane e lá abordada com uma arma. Eles levaram  todo o pano de joias avaliado em mais de R$ 100 mil. O Jeferson, filho do Cerqueira, tem contrato de penhor na Caixa Econômica Federal e estão sendo tomadas as medidas cabíveis para que possamos ter acesso a essas joias",destaca o delegado. 

Somam-se as prisões desta quarta-feira (26), Marcelo Coutinho, conhecido como Carioca, e Paulo Iran, capturados na semana passada. 

"Eles são bem conhecidos no crime. O carioca- como o próprio apelido diz é do Rio de Janeiro- é bastante conhecido por roubo a carga, tráfico de drogas, inclusive 'caiu' com 200 kg de drogas em uma ocasião. O Paulo é experiente na prática de estouro de cofres e caixas eletrônicos", explica Jung. 

O delegado acrescenta que as investigações tiveram início após denúncias de Cerqueira estava angariando fundos para realização de práticas ilícitas. "Fizemos todo um levantamento e constatamos que a empresa Só Pneus era usada de fachada, bem como a loja Kaio Motos, por seu genro, o Cássio,  além de outros familiares que participavam da organização criminosa", destava o delegado. 

Novas prisões deverão ser realizadas no próximos dias. 

 

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Graciane Sousa
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