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Morre atriz vítima de explosão de bueiro no Rio de Janeiro

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Uma jovem que estava internada há mais de um mês vítima de uma explosão de um bueiro da Light na Lapa morreu no Hospital da Força Aérea do Galeão, no final da noite desta terça-feira, de acordo com a assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB). A atriz Aline Barreto Pais, de 24 anos, foi transferida para a instituição após dar entrada no Hospital Municipal Souza Aguiar com mais de 50% do corpo queimado por conta do acidente.

De acordo com a FAB, o óbito foi confirmado às 20h49 desta terça-feira. Ela não teve a causa da morte divulgada. No entanto, teria sofrido complicações durante o tratamento.

Aline foi vítima da explosão na esquina da Rua do Senado com a Avenida Gomes Freire, em 24 de setembro. Na ocasião, ela havia deixado a festa de aniversário de uma amiga. 

A jovem foi uma das oito pessoas atingidas. Ela sofreu queimaduras de segundo grau, sobretudo no rosto e nas costas. Além dela, outros ficaram internados no hospital da FAB, inclusive seu namorado, Claudiney Barino, de 45 anos, que teve 18% do corpo queimado. Ele teve alta no dia 21 de outubro.  

Entre os feridos, cinco já tiveram alta hospitalar. No HFAG, continua internado o guardador de carros, Márcio dos Santos.  No Copa D’Or, na Zona Sul, está internado o arquiteto, Rafael Borelli.

O Centro de Tratamento de Queimados da instituição é considerado referência na área e recebeu os pacientes, mesmo não sendo militares.

Segundo testemunhas, o forte tremor da explosão levantou o tampão, e uma labareda foi na direção de um grupo que comemorava um aniversário em frente ao restaurante Refeitório RJ. A altura do fogo chegou até o segundo andar de um sobrado. A 5ª DP (Mem de Sá) abriu inquérito para investigar a explosão.

Light é autuada

Questionada, nesta quarta-feira, sobre medidas de prevenção para que acidentes como esse não ocorram, a Light afirmou que somente nos últimos seis anos investiu R$ 455 milhões na rede elétrica e subterrânea. Segundo a empresa, são feitas 400 inspeções diárias na rede subterrânea. 

Na época, a Light foi autuada pelo Procon Estadual por falhas de segurança na prestação de serviço. Segundo o órgão, os problemas ocorrem há muito tempo e vêm colocando os consumidores em risco. Foi dado um prazo de 15 dias para defesa e explicações a respeito das causas do acidente, passível de multa de até R$ 9 milhões.

A empresa afirmou que lamenta profundamente a morte de Aline e continua prestando assistência à família da atriz, assim como das outras vítimas.  


Fonte: O Dia

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