Vice-campeão mundial em 2008, Felipe Massa irá se retirar da Fórmula 1 no próximo dia 27, após o GP de Abu Dhabi, o último da temporada. Ainda sem a confirmação da permanência do xará e compatriota Felipe Nasr na categoria, o piloto de 35 anos adota uma postura pessimista em relação ao futuro do automobilismo brasileiro na competição.

De acordo com Massa, a preocupação se justifica pela falta de um trabalho mais eficiente na formação de jovens pilotos no País. "É um momento difícil para o automobilismo brasileiro, categorias e escolas que ajudam a criar pilotos", lamentou Felipe, durante um jogo beneficente na última segunda-feira, no Morumbi.

Para piorar, o Brasil pode ficar sem representantes na principal categoria do automobilismo mundial no ano que vem, o que não ocorre há 47 anos. Isso porque o contrato de Felipe Nasr com a Sauber se encerra em dezembro e a renovação com a equipe suíça segue indefinida.

No entanto, o brasiliense pode ter ganho novo fôlego na categoria após a corrida em Interlagos, realizada no último domingo. Mesmo a bordo de um carro cheio de problemas, o brasiliense de 24 anos terminou em nono, somando os dois primeiros pontos da Sauber na temporada.

Com o resultado, a escuderia passou a Manor e assumiu o 10º lugar do Mundial de Construtores e, caso mantenha a posição após o GP de Abu Dhabi receberá 40 milhões (cerca de R$ 135 milhões) de premiação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o que ajudaria na renovação de Nasr com a Sauber.

"Espero que o Felipe (Nasr) continue no ano que vem, também por ele ter feito uma boa corrida no domingo e que a gente tenha um nome que apareça para levantar a bandeira do nosso País lá em cima, o que não está fácil, mas é o que eu espero", concluiu Massa.

Fonte: Terra