Polícia Civil afirma que ataques a instituições bancárias estão ocorrendo em todo Brasil

Apesar dos consecutivos casos de assaltos às instituições bancárias no Piauí, a Polícia Civil do Estado garante que está avançando nas investigações para identificar os suspeitos que estão praticando as ações.

O Delegado Geral, Riedel Batista, ressaltou em entrevista à TV Cidade Verde, nesta quarta-feira (30), a Secretaria Estadual de Segurança Pública tem dois tipos de atuação no combate a esses crimes: a atuação preventiva de estratégia junto a Polícia Militar, e a de investigação, desenvolvida pelo Grupo de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Greco).

“Sabemos que existem indivíduos de outros estados que participam destes ataques. Esse é um problema está se repetindo em todo Brasil, sobretudo no Nordeste. Estamos avançando nessas investigações e, só neste ano, realizamos três grandes prisões de quadrilhas especializadas neste tipo de crime”, destacou o delegado.

Riedel Batista acredita que o alto índice de estouro de caixas eletrônicos praticados nos últimos três meses na capital e em cidades do interior se intensificou porque muitos terminais tem tecnologia ultrapassada e não coíbem a ação dos bandidos.

“São terminais antigos, de fácil explosão, que não possuem a tecnologia do tingimento da cédula, por exemplo, no caso de estouro”, comenta Riedel. O delegado acredita, ainda, que os explosivos utilizados nestes crimes são adquiridos em estados vizinhos.

O delegado também destacou que os policiais civis nomeados recentemente irão reforçar o efetivos das delegacias especializadas como a Greco, que investiga crimes contra instituições bancárias, e a Depre- Delegacia de Proteção e Repressão a Entorpecentes.

“Os números desses roubos são altos, mas é importante mostrar que a polícia prende muito. Em um ano mais de 4.000 indivíduos são autuados na Central de Flagrantes, destes, mais de 1000 tem mais de duas autuações na Central. É preciso que haja uma estrutura viável para que o judiciário julgue esses elementos. Esse problema reforça a sensação de impunidade”, criticou.