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Professores recusam parcelar reajuste do piso e deflagram greve no Piauí

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado do Piauí (Sinte-PI), em assembleia encerrada no início da tarde desta sexta-feira (10), em Teresina (PI), decidiu deflagrar greve e não iniciar o período letivo na próxima semana, como previsto pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). 

A greve é motivada pela proposta do Governo do Estado em parcelar o reajuste do piso da caregoria, com a primeira parcela, de 4%, em janeiro, e a outra, de 3,64%, somente em julho. O Sinte pediu audiência com o governador Wellington Dias (PT) para discutir o parcelamento. A categoria quer o reajuste dos 7,46% de uma vez e rejeita o parcelamento.

O período letivo na rede estadual está marcado para começar na próxima segunda-feira (13). No entanto, os professores e trabalhadores do setor só aceitam retomar as atividades em sala de aula após entrarem em acordo com o governo. 

"A categoria não aceita o parcelamento do reajuste do piso. Portanto, nós não iniciaremos, vamos exigir respeito do Governo para que haja a antecipação dessa segunda parcela, bem como uma resposta em relação ao reajuste dos funcionários da educação", disse Odeni Silva, presidente do Sinte-PI, em vídeo divulgado pelo próprio sindicato nas redes sociais. 

Fábio Lima
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