Um grupo de cinco deputados de oposição visitaram o Instituto Médico Legal (IML) de Teresina para verificar in locu as deficiências do local. Foi constatado que há necessidade urgente de laboratórios de DNA forense e de toxicologia de DNA. 

Estavam presentes os deputados Rubem Martins (PSB), que solicitou a visita, Gustavo Neiva (PSB), Wilson Brandão (PT), Robert Rios (PDT) e Dr. Pessoa (PSD).

De acordo com o deputado Rubem Martins (PSB), os equipamentos dos laboratórios estão assegurados pelo governo federal, mas os laboratórios precisam da construção da estrutura física que deve custar, ao todo R$ 4,4 milhões, sendo R$ 3,2 milhões para DNA Forense e R$ 1,2 milhão para o de Toxicologia de DNA. Tais recursos são de responsabilidade do governo do Estado.

“Governo federal já doou os equipamentos, mas é preciso uma estrutura física. Por isso estamos aqui analisando e dialogando para saber como podemos intervir e pedir celeridade no processo de licitação que já está tramitando na secretaria de Administração”, declarou Rubem Martins. 

Além disso, a necessidade de instalação de laboratórios auxiliares para identificação de digitais e de bancos de dados de DNA. 

O diretor de perícia criminal do IML, Antônio Nunes, destacou que hoje em dia, os materiais genéticos que precisam de identificação, são enviados para um laboratório em Recife já que aqui não há um local apropriado para fazer os exames.

“Por isso precisamos avançar com o instituto de DNA Forense e também em alguns outros laboratórios que ainda não foram montados no IML, como o de toxicologia. Para isso, a secretaria de segurança já autorizou a gente prosseguir com o processo de licitação para o de toxicologia. O de DNA forense já tem os equipamentos doados pelo governo federal, mas o projeto enviado pelo Estado ainda está passando pelas comissões, depende de adequações e de aprovação pelo congresso e pela União”, afirmou.

Antônio Nunes também ressaltou que há número insuficiente de pessoal para trabalhar nos laboratórios e em outras áreas, mas afirmou que o governo deve anunciar um concurso até o final do ano para suprir pelo menos parte dessa demanda. 

Flash Lyza Freitas
Redação Caroline Oliveira
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