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Presidente do PSDB critica posse de mais um suplente e diz que Alepi perde independência

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O presidente do PSDB no Piauí, deputado estadual Marden Meneses, criticou nesta quinta-feira (29) a chegada do 15º suplente de deputado à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Para o tucano, a atual conjuntura caracteriza uma articulação política do governador Wellington Dias baseada na ocupação de cargos.

“É um cenário onde fica caracterizada a articulação política do atual governador. A Assembleia hoje recebe o 15º suplente num arco de aliança que se faz baseado principalmente na ocupação de cargos no governo e isso pesa bastante na máquina, que se torna robusta e menos eficiente e custa mais para o cidadão”, disparou o deputado durante entrevista ao Jornal do Piauí.

O tucano fez questão de frisar que não tem nada contra Bessah Araújo Costa Reis Filho (PP), que assumiu hoje a cadeira deixada por António Felix (PSD), novo presidente da Fundação Humerto Reis (Fundalegis), no entanto, a quantidade exagerada de suplentes busca passar a perspectiva que há uma tranquilidade. 

“Os governos que procuram se cercar de tantos partidos e tantas forças buscam a estabilidade política, contudo, é preciso analisar se as ações de governo estão atendendo as demandas do cidadão, seja na segurança, saúde, infraestrutura. O Bessah é um cidadão de bem, mas convenhamos que o governo colocar 15 suplentes numa casa legislativa de 30 é algo desnecessário por conta do momento em nós estamos vivendo”, critica o tucano.

De acordo com o presidente do PSDB, o Piauí precisa no momento é de contenção de despesas. “Agora mesmo o governo, para fazer investimentos, teve que pedir empréstimo e nós da oposição fomos tão compreensivos que votamos a favor. Estamos diante de uma situação que o Estado não tem dinheiro para investir, mas o interessante é o governo economizar na ocupação política de cargos e ter mais dinheiro próprio para investir. Não seria melhor? Num legislativo onde metade da casa adveio da articulação política, isso enfraquece a própria independência do poder legislativo, o que dirá da posição de fiscalizar”, destaca.

Foto: Wilson Filho

Marden foi mais além e, já em tom de campanha eleitoral, disse que o Piauí precisa de um perfil que governe menos para os políticos e mais para a população. “De fato, nesse quesito o governador tem sido muito hábil e também conta com a fragilidade de partidos e forças políticas que preferem a sombra e a tranquilidade de estar embaixo do cobertor governamental ao invés de permanecer na linha de posição onde a população o colocou”, finalizou.

Com informações da TV Cidade Verde
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