O Secretário Estadual de Segurança Pública, Fábio Abreu, divulgou nota nesta sexta-feira (30) rebatendo acusações de tortura no caso da morte do policial do Bope (Batalhão de Operações Especiais), Claudemir de Paula Sousa, de 33 anos. 

Ao prestar depoimento no Tribunal do Júri, na manhã de hoje, Weslley Marlon Silva, apontado como autor do disparo, acusou o secretário Fábio Abreu de tortura durante a investigação.

Fábio Abreu divulgou comunicado e foi duro ao rebater as acusações.   

Veja na íntegra a resposta de Fábio Abreu: 

"A minha vontade era grande de pagar a covardia que ele fez com o Cabo Claudemir com a mesma moeda. Porém, há uma diferença muito grande entre nós. Eu sempre trabalhei na rua combatendo os bandidos de frente e em 22 anos de serviço nunca fui condenado por nenhum tipo de excesso. Não seria agora, ciente da minha responsabilidade, que eu me excederia. Acompanhei todo o caso presencialmente e estarei sempre junto aos nossos policiais", rebateu Fábio Abreu.

Outra acusação foi contra o delegado Gustavo Jung, do Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado). A namorada de Claudemir, Maria Ocionira Barbosa, e suposto pivô do crime, acusou o delegado de tortura psicológica e física durante investigação.

O delegado rebate as acusações e diz que Ocionira Barbosa foi ouvida por duas vezes no Greco e acompanhada dos dois advogados, um deles o advogado Décio Solano. Na segunda vez, Jung, revelou que ela foi ouvida na presença do advogado e nenhuma ocasião houve qualquer manifestação de queixa de tortura psicológica ou física.

Gustavo Jung esclareceu ainda que Ocionira Barbosa prestou depoimento na presença do escrivão. Segundo ele, a denuncia é uma estratégia de desviar o foco da prova constatadas pela polícia durante a investigação.

Nove pessoas foram indiciadas pelo assassinato do cabo Claudemir Sousa, que morreu em dezembro do ano passado quando saia de uma academia no bairro Saci.

Flash Yala Sena
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