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Ministro da Cultura reafirma apoio do governo ao carnaval carioca

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O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, reafirmou hoje (26) que o governo federal fará o esforço necessário para garantir recursos para o desfile do carnaval de 2018 das escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro. De acordo com o ministro, a ideia é buscar recursos em fontes como a iniciativa privada, leis de incentivo e orçamento. As escolas querem a reposição de cerca de R$ 13 milhões que foi cortado pela prefeitura do Rio.

“O valor que foi colocado pelas escolas foi esse, então, agora vamos ver de que forma conseguiremos compor esses recursos. Acho importante reunir recursos da iniciativa privada, recursos incentivados em nível federal, estadual, municipal e, eventualmente, também, recursos orçamentários que poderão vir de áreas correlatas, não apenas a cultura, mas o turismo também”, disse após participar de reunião na Secretaria-Geral da Presidência para tratar da criação de um grupo de trabalho com ações para o Rio de Janeiro.

Na primeira agenda oficial após tomar posse, ontem (25), o ministro da Cultura recebeu dirigentes e integrantes das escolas de samba. Antes, o grupo havia se reunido com o presidente Michel Temer. Segundo Sá Leitão, o governo estuda soluções para que os desfiles do carnaval carioca ocorram como nos anos anteriores.

Questionado por jornalista se no momento em que o país atravessa uma crise econômica o governo deve reunir esforços em busca de recursos para os desfiles de carnaval, o ministro respondeu que se trata de uma manifestação cultural que gera emprego e renda.

“Precisamos pensar em iniciativas que permitam ao conjunto do país sair da crise e tragam retorno, portanto, que impactem a geração de emprego e renda. No caso do carnaval, estamos falando de um alto poder de empregabilidade, de geração de renda e de benefício direto para a sociedade”, disse ele.

Cortes de verba

Em junho, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou que cortaria pela metade os recursos da subvenção destinada às escolas de samba do grupo especial. O corte gerou protestos da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa).

De acordo com a prefeitura, as agremiações receberam cerca de R$ 24 milhões para os desfiles de 2017. O valor cortado pela prefeitura seria usado para aumentar o repasse de manutenção de creches conveniadas com o município.

Fonte: Agência Brasil

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