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Sonolência excessiva durante o dia? Pode ser narcolepsia

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A narcolepsia é um distúrbio do sono caracterizado por sonolência excessiva durante o dia e por frequentes ataques de sono, mesmo quando a pessoa dormiu bem à noite. Esses ataques costumam ocorrer repentinamente e a qualquer momento do dia - até mesmo em situações inusitadas, como em consultas médicas, dirigindo ou numa conversa entre amigos. Ao contrário do que muitos acreditam, a narcolepsia não está relacionada à depressão, distúrbios convulsivos, desmaios, preguiça ou pela simples falta de sono durante a noite. Esta é uma condição crônica, para a qual não há cura, e que pode afetar seriamente a qualidade de vida de quem a tem. No entanto, é perfeitamente tratável e seu principal sintoma - o excesso de sono durante o dia - pode ser controlado por meio de medicamentos e algumas mudanças no estilo de vida.


Causas
A causa exata da narcolepsia é desconhecida pelos especialistas, embora muitos acreditem que fatores genéticos possam estar diretamente envolvidos nas causas da doença.

Acredita-se que a narcolepsia seja causada pela perda de um grupo de células localizadas no hipotálamo. Estas células morrem precocemente e não produzem um neurotransmissor chamado hipocretina, responsável por nos manter acordados. Um desequilíbrio, portanto, na quantidade desta substância química pode levar ao aparecimento do sono REM em horas inadequadas. Os médicos não sabem afirmar o que leva o corpo a produzir baixas quantidades de hipocretina, mas acredita-se que uma reação autoimune possa estar envolvida.

No processo natural do sono, uma pessoa passa por todas as primeiras fases antes de entrar no chamado sono REM, que é quando ocorre a grande parte dos sonhos. Já uma pessoa com narcolepsia pula todas essas primeiras fases, atingindo o sono REM muito mais rapidamente. Isso pode acontecer tanto à noite quanto durante o dia.


Fatores de risco
Fatores genéticos e processos infecciosos parecem ser os principais fatores de risco para a narcolepsia. Estudiosos acreditam, também, que a doença esteja diretamente relacionada à idade. Em geral, esse distúrbio costuma acontecer com mais frequência em dois picos: no final da adolescência ou no início da segunda década de vida e após os 50 anos. Mulheres menopausadas costumam ser as mais afetadas pela narcolepsia.

 

 

Fonte: Minha Vida

 

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