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Audiência pública com terreiros é adiada na Câmara por pauta extensa

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Para discutir a preservação dos direitos que levam em conta o respeito às Religiões de Matriz Africana, uma audiência pública estava marcada para esta quarta (06) na Câmara de Teresina, mas foi adiada, sem data definida.  Tudo aconteceu por conta da extensa pauta de votações previstas para hoje na sessão ordinária.

O adiamento foi decidido pelos próprios representantes das religiões, que aguardavam desde às 10 horas, o início da audiência, no entanto, a sessão terminou depois das 12h. O início da sessão ordinária é às 8h e normalmente vai até às 10h
 
O pai Rondinele disse que foi uma “falta de respeito ter marcado a audiência, tendo uma pauta de votação tão extensa”. A fala foi engrossada por outros representantes.

O proponente da audiêcnia, vereador Venâncio Cardoso (PP) pediu desculpas e declarou que a situação fugiu do seu controle. Para remediar informou que os representantes poderiam ficar a vontade para marcar uma nova e se quiserem um novo local.

700 terreiros

Em Teresina há atualmente mais de 700 terreiros. Cada um deles tem entre 50 a 100 filhos. Os representantes dos terreiros afirmam que a comunidade em torno da religião cresce a cada dia, mas que ainda assim existe muito preconceito. Nos últimos meses, cinco deles foram depredados.

Os dados foram repassados pela mãe Rutineia de Iansã que lamenta que as pessoas não respeitam as Religiões, como a outras crenças.

Além do que, de acordo com a Mãe de Iansã, há um grande problema com a Delegacia do Silêncio, que reflete a questão do preconceito com a Umbanda.

"Recebemos muitas reclamações da polícia sobre o barulho do atabaque durante nossos encontros, sendo que as igrejas evangélicas promovem cultos com muito barulho e não deve haver tanta reclamação. O grande problema é a questão do preconceito e da falta de respeito que as pessoas têm com religiões de matrizes africanas", ponderou.


Flash de Lyza Freitas
Redação Caroline Oliveira
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