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Em entrevista ao Cidade Verde Notícias desta sexta-feira (8), o secretário estadual de Justiça, Daniel Oliveira, estimou que os motins realizados em unidades prisionais do Piauí em 2017 geraram prejuízos de aproximadamente R$ 2 milhões. A própria mão-de-obra dos detentos é utilizada em algumas reformas, para reduzir novas despesas por parte do poder público.
As estimativas são do setor de engenharia da Secretaria de Justiça e leva em conta os danos às estruturas físicas das unidades prisionais.
O último motim foi registrado em agosto, na Casa de Custódia, com pelo menos 13 feridos e danos ao sistema de vigilância dos detentos. Em fevereiro, outro tumulto foi registrado na colônia agrícola Major César Oliveira.
Daniel Oliveira explicou que parte dos reparos é feita por empresas contratadas pela própria secretaria, enquanto outra parte fica a cargo da gerência da própria unidade prisional, que nos danos de menor intensidade usa a mão de obra dos próprios detentos nas reformas.
O secretário defendeu o reforço no controle e vigilância nos presídios para minimizar os problemas. "A forma de evitar, não tem mistério. Nós estamos lidando com um sistema penitenciário complexo, com detentos de alta, média e baixa periculosidade no mesmo ambiente, e isso tudo é tratado com reforço no protocolo de segurança", declarou.
Para desafogar o sistema prisional, a Secretaria de Justiça conta com a abertura de 160 novas vagas na penitenciária Nelson Mandela, a ser inaugurada em outubro na cidade de Campo Maior.
Fábio Lima
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