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Sílvio Mendes confirma que leitos de UTI de maternidade serão transferidos

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Após o acordo entre a Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Sílvio Mendes, confirmou que os sete leitos de UTI neonatal da Maternidade Wall Ferraz (CIAMCA), no Dirceu Arcoverde, serão transferidos para a maternidade Evangelina Rosa. Sílvio Mendes afirmou que a transferência será feita conforme o planejamento disposto no projeto.

“Isso é (será) feito ao longo de um determinado período, sem açodamento, de acordo com o planejamento que está posto, não tem pressa. Vamos fazer com responsabilidade”, confirmou o secretário.

Ele esclareceu que a Evangelina Rosa tem hoje 30 leitos de UTI, que são de alta complexidade, e que na Rede que inclui as quatro maternidades municipais, são sete leitos de UTI no Ciamca e 17 leitos de cuidados intermediários. “A gente vai conseguir passar para 64. Isso são para as crianças que nascem, no período neonatal que são os primeiros 28 dias, os quais os bebês precisam de mais curidados”.

De acordo com a Fundação Municipal de Saúde, as maternidades municipais serão retaguardas da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), que será a responsável por toda a alta complexidade materno-infantil em Teresina. A nova proposta prevê que a MDER passe de 30 para 40 leitos de UTI Neonatal (UTIN) até 2018, já com a incorporação dos sete da manternidade Wall Ferraz à Evangelina Rosa.  Enquanto as maternidades municipais ficariam com as UTIs de média complexidade, ou seja, as unidades de cuidados intermediários (UCINco). 

Com a polêmica de que os leitos no Dirceu seriam fechados e não transferidos, a decisão foi tomada em conjunto entre as duas secretarias. De acordo com Sílvio Mendes, ela é uma proposta de solução para o problema que temos de não ter numero suficientes de UTIs para crianças. “Ou de Teresina ou de onde for que venham em busca de atendimento”, ressaltou.

O secretário explicou ainda que a transferência e o aumento do número de leitos não implica em aumento de gastos na saúde. “Os profissionais de saúde, os médicos, os neonatologistas, a enfermagem, já existem. O poder público já está pagando. Só que cada equipe na Unidade intermediária, ela pode cuidar de até dez ou quinze crianças, no caso da Rede Cegonha, e estão cuidando de três ou quatro. Então esse preço não vai aumentar. A despesa que existe hoje poderá ampliar a oferta de leitos de UTI. É uma coisa racional”.

 

Lyza Freitas
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