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Sobrinho suspeito de matar psicóloga é julgado e diz no processo que "ouvia vozes"

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O adolescente de 17 anos, suspeito de matar a psicóloga Joaquina Maria Pereira de Barros, será ouvido durante audiência de instrução e julgamento no Complexo da Cidadania no bairro Redenção, zona Sul de Teresina. Ele é julgado pelo ato infracional análogo a homicídio.

Ele, que é sobrinho da vítima, vai prestar depoimento para o juiz Reginaldo Pereira da 2ª Vara da Infância e da Juventude e será acompanhado pelo seu advogado Francisco Lopes e a promotora Francisca Vieira. 

O delegado Danúbio Dias também se encontra no Complexo e será ouvido como testemunha pelo juiz. O delegado que concluiu o inquérito disse que o adolescente confessou o crime, alegou que “ouvia vozes” e que tinha  raiva do sexo feminino. 

 

Psicóloga Joaquina Maria morta em junho

Segundo o delegado, não há dúvida de que o adolescente assassinou sua tia. “Ele alegou que sentia uma angustia perturbadora e que melhorou com a morte da psicóloga. Ele não tem perfil violento, não é usuário de drogas e alegava que ouvia vozes”, destacou.

Desde os 13 anos ele faz acompanhamento psicológico e morou seis meses na casa da vítima. O adolescente foi preso, dias depois, no Parque Alvorada em Timon, na casa da mãe.   

O delegado lembrou ainda, que ele ao ser apreendido fez um questionamento à polícia afirmando que tinha demorado a detê-lo. “Não resta dúvida que foi ele, não apresentou nenhum remorso e aguardava a presença da polícia. Na cena do crime, tentou apagar vestígios, simulou roubo. Ele alegou sentir raiva e ódio pelo gênero feminino e não direcionado à psicóloga. Ele falou que no dia do crime, sabia de filha da vítima, fez questão de saber que a criança ficaria no quarto e não sentiu necessidade de fazer qualquer tipo de violência com a criança”, detalhou Danúbio. 

A filha não presenciou o crime, mas foi a primeira pessoa a encontrar o corpo da mãe. 

O advogado Francisco Lopes, que defende o adolescente, acredita que hoje será o encerramento do caso, que a Justiça seja feita e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) seja respeitado. Não quis dar detalhes sobre problemas psicológicos do adolescente, mas que os exames realizados estão no processo. 

 

Flash de Yala Sena
Redação Caroline Oliveira
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