Fotos: Fábio Lima/Cidadeverde.com
Moema com o técnico Emanuel, que lamenta a falta de apoio
Enquanto o judô piauiense colhe os frutos de um longo trabalho que possibilitou até a inclusão de representantes nas Olimpíadas, a natação segue o caminho das pedras para confirmar sua expansão no esporte de alto rendimento estadual. Nesta semana, a nadadora Moema Sales, a primeira piauiense a disputar e conquistar medalhas fora do país, ficou de fora de uma nova competição internacional. O motivo: a má e velha falta de patrocínio.
Moema precisaria de aproximadamente R$ 7,5 mil para viajar a Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde disputaria a Copa Pan Pacífico do dia 15 a 19. A AABB, clube onde ela treina, ajudou com hospedagem e alimentação. O Governo do Estado disponibilizou R$ 3 mil. Faltava confirmar uma ajuda da Prefeitura de Teresina, que não veio. A resposta negativa só saiu na sexta-feira da semana passada, e a justificativa foi a falta de tempo e o impedimento para tal em função da legislação eleitoral.
"Isso desestimula, é difícil. Ainda bem que vem ai o Campeonato Brasileiro, que é a última competição dela nesse ano. Eu me preocupo porque ela é uma menina de 14 anos, não sei como ela vai absorver psicologicamente isso", declarou o técnico Emanuel Menezes, que torcia para que o dinheiro pudesse ser liberado. O treinador cogitou até adiar a viagem em um dia, mas a ajuda não saiu.
O secretário municipal de Esportes e Lazer, Fabrício Aurélio, admitiu ao Cidadeverde.com que Emanuel procurou a ajuda da Prefeitura pouco antes das eleições, mas que a legislação o amarrou a só poder atender o pedido após o dia 5 de outubro. "A viagem seria no dia 12, ficou muito em cima.
Moema vai treinar agora para o Campeonato Brasileiro Infantil, que vai definir em Curitiba/PR a seleção que disputará o Sul-Americano da modalidade. O torneio acontece em novembro, e a Prefeitura já sinaliza de outra forma para um apoio. "Para esse torneio, já fica mais fácil, mas o meu maior desejo é acabar com a incerteza do atleta de ir ou não ir para um evento", declarou Fabrício, que estuda um projeto a ser implantado em 2009 visando diminuir esses problemas.
Fábio Lima
[email protected]
Moema com o técnico Emanuel, que lamenta a falta de apoio
Enquanto o judô piauiense colhe os frutos de um longo trabalho que possibilitou até a inclusão de representantes nas Olimpíadas, a natação segue o caminho das pedras para confirmar sua expansão no esporte de alto rendimento estadual. Nesta semana, a nadadora Moema Sales, a primeira piauiense a disputar e conquistar medalhas fora do país, ficou de fora de uma nova competição internacional. O motivo: a má e velha falta de patrocínio.
Moema precisaria de aproximadamente R$ 7,5 mil para viajar a Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde disputaria a Copa Pan Pacífico do dia 15 a 19. A AABB, clube onde ela treina, ajudou com hospedagem e alimentação. O Governo do Estado disponibilizou R$ 3 mil. Faltava confirmar uma ajuda da Prefeitura de Teresina, que não veio. A resposta negativa só saiu na sexta-feira da semana passada, e a justificativa foi a falta de tempo e o impedimento para tal em função da legislação eleitoral.
"Isso desestimula, é difícil. Ainda bem que vem ai o Campeonato Brasileiro, que é a última competição dela nesse ano. Eu me preocupo porque ela é uma menina de 14 anos, não sei como ela vai absorver psicologicamente isso", declarou o técnico Emanuel Menezes, que torcia para que o dinheiro pudesse ser liberado. O treinador cogitou até adiar a viagem em um dia, mas a ajuda não saiu.
O secretário municipal de Esportes e Lazer, Fabrício Aurélio, admitiu ao Cidadeverde.com que Emanuel procurou a ajuda da Prefeitura pouco antes das eleições, mas que a legislação o amarrou a só poder atender o pedido após o dia 5 de outubro. "A viagem seria no dia 12, ficou muito em cima.
Moema vai treinar agora para o Campeonato Brasileiro Infantil, que vai definir em Curitiba/PR a seleção que disputará o Sul-Americano da modalidade. O torneio acontece em novembro, e a Prefeitura já sinaliza de outra forma para um apoio. "Para esse torneio, já fica mais fácil, mas o meu maior desejo é acabar com a incerteza do atleta de ir ou não ir para um evento", declarou Fabrício, que estuda um projeto a ser implantado em 2009 visando diminuir esses problemas.
Fábio Lima
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