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Júlio Arcoverde diz que retirá-lo da votação foi “traiçoeiro e deselegante”

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O deputado Júlio Arcoverde (PP) disse que nunca se sentiu tão humilhado em sua vida parlamentar. Na manhã desta quarta-feira, durante reunião na Comissão de Finanças, ele foi retirado da Comissão pelos outros membros. Em seu lugar entraria Liziê Coelho (PTB). 

Após discussão, que durou cerca de 40 minutos, o presidente interino da Comissão decidiu continuar sem alteração dos membros da comissão porque o encaminhamento não foi publicado em Diário Oficial. 

Júlio disse que irá se reunir após feriado com o presidente do PP, Ciro Nogueira, mas antecipou que não irá “fazer nada de cabeça quente”. 

“Foi um ato traiçoeiro e deselegante por parte do governo. Eu sempre disse que não ia votar o aumento do imposto até porque a nível nacional nosso partido decidiu isso. Todos sabiam disso. Meus companheiros da base tentaram fazer isso, me choquei. O dia mais triste da minha vida foi hoje”, destacou. 

“Nunca aconteceu isso. Fizemos política jogando às claras. Olho no olho. Me tirar na calada da noite? Podia o governo falar comigo e dizer que não me queria na votação”, acrescentou o deputado. 

A aliança entre PP e PT era forte para as eleições 2018. Com isso, a especulação é de que pode ocorrer um racha na chapa para as próximas eleições. O PP já se colocou por diversas vezes a favor da reeleição de Wellington Dias, que atualmente tem como vice Margarete Coelho (PP).

O governador Wellington Dias afirmou na segunda-feira (30) que entendia a posição do PP de não votar pelo reajuste de alíquotas de ICMS e que isso não abalaria a aliança. Segundo o petista, os partidos têm liberdade em suas decisões.

 

 

Carliene Carpaso
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